quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Pode-se ser a vítima da própria criação?

As ideias para os exercícios deste dia 26 de fevereiro, que vamos revisar na liçâo 57, trazem à tona, entre outras, a questão da autoria do mundo. São as ideias que vimos nas lições do período de 31 de janeiro a 4 de fevereiro e que estão expressas assim:



(31) Eu não sou a vítima do mundo que vejo.

(32) Eu invento o mundo que vejo.

(33) Existe outro modo de olhar para o mundo.

(34) Eu poderia ver paz em vez disso.

(35) Minha mente é a parte da Mente de Deus. Eu sou verdadeiramente santo.



A forma para a prática continua sendo a mesma utilizada para as ideias da lições de revisão dos últimos dias. Dedicamos um tempo pela manhã e um à tarde para ler todas as ideias para o dia. Durante o resto do dia precisamos nos lembrar delas ou exercitar apenas aquela que nos parecer a mais adequada para o período, por cerca de um minuto a cada vez.



Podemos, para ajudar na prática, pensar nas seguintes questões: Se sou eu quem inventa o mundo que vejo, como posso ser a vítima deste mesmo mundo? Isso é uma escolha que faço ou que alguém, que não sei como definir, faz por mim? Será que o mundo pode escolher alguém para ser sua vítima? Se me considero a vítima do mundo que vejo e sou eu quem o inventa, não será possível outro modo de olhar para ele? E, se eu olhar para ele de modo diferente, o que vou ver? O que é preciso mudar em meu modo de olhar para o mundo para ver paz em lugar do caos que vejo?



Se eu olhar para o mundo de modo diferente e vir paz em lugar da confusão que penso ter criado, quando reconheço o mundo que vejo como uma criação minha, posso compartilhar a paz do mundo com todos os meus semelhantes e começar a compreender que esta paz só pode vir do fundo de mim mesmo. Olhar para o mundo de outro modo, de modo amoroso, o reveste da luz do perdão que brilha de volta para mim e me permite ver o que escondem minhas ilusões acerca de mim mesmo. Olhar para o mundo de outro modo me permite começar a compreender a santidade de todas as coisas vivas. E me permite perceber que eu sou verdadeiramente santo, porque minha mente é parte da Mente de Deus.



Vale a pena tentar.

3 comentários:

  1. Sabe, Moisés eu estive mergulhando fundo nas revisões e no UCEM durante estes dias de carnaval e não lembro da última vez em que me senti tão em paz como nestes dias, tem sido maravilhoso. Espero continuar assim quando recomeçar a loucura do dia a dia. O desafio maior é o de lembrar a cada instante.

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  2. Nina, sem dúvida, o maior desafio é sempre o de "lembrar-se de si" a cada instante. Mas já é um exercício bem interessante prestar atenção ao modo com que nos referimos ao mundo. Aproveitando, por exemplo, da revisão de hoje a ideia que diz que sou eu quem inventa o mundo da forma como o vejo, não seria interessante se inventássemos um mundo em que o dia a dia não é uma loucura para a qual precisamos voltar obrigatoriamente. Isto é, que cria a loucura? Acho que seu comentário serve ainda para a gente prestar atenção maior às palavras que usamos para expressar o que pensamos, que revelam, lá no fundo, nossas crenças mais arraigadas. A loucura existe? Existe um mundo? Quem o cria? Vivemos no mundo que queremos?
    Obrigado por comentar.

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  3. Bem lembrado! Com este teu comentário eu lembrei das brincadeiras que fazíamos com o "Lóis" sobre prestar atenção no que falamos no dia a dia para que quando não fosse positivo (amoroso) mudássemos rapidamente para outra expressão (que era o que ensinava o livro do Anthony Robbins) e como isso dava certo. Preciso reler. Thanks!

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