segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Reconhecer e aceitar e nossa função no mundo

LIÇÃO 319

Eu vim para a salvação do mundo.

1. Eis aqui um pensamento do qual se retirou toda a arrogância e em que só a verdade permanece. Pois a arrogância impede a verdade. Mas, quando não existir nenhuma arrogância, a verdade virá imediatamente e preencherá o espaço que o ego deixou desocupado pelas mentiras. Só o ego pode ser limitado e, por isso, ele tem de buscar metas restritas e limitadoras. O ego pensa que aquilo que alguém ganha a totalidade tem de perder. E, no entanto, é a Vontade de Deus que eu aprenda que aquilo que alguém ganha é dado a todos.

2. Pai, Tua Vontade é completa. E a meta que brota dela compartilha sua totalidade. Que objetivo me poderia ter sido dado a não ser a salvação do mundo? E o que a não ser isto poderia ser a Vontade que meu Ser compartilha Contigo?

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COMENTÁRIO:

Nesta segunda-feira, dia 15 de novembro, a ideia que vamos praticar é aquela que define nossa função no mundo e no plano de Deus para a salvação do mundo. É a ideia que dá sentido a nossas vidas e a nosso estar no mundo. Há que se aceitar e reconhecer a ideia da lição de hoje como a verdade a nosso próprio respeito. Pois só a partir desta aceitação e deste reconhecimento seremos capazes de aceitar e assumir o papel que nos cabe no plano de Deus.

Diferentemente do modo pelo qual o ego busca nos provar que, arrogantemente, sabe o que é melhor para nós, e que pode nos levar à salvação, a ideia que o Curso nos oferece para as práticas de hoje é destituída de toda a arrogância. Ela simplesmente declara a razão pela qual estamos no mundo, convidando-nos a aceitar e a assumir o papel que nos cabe no plano de Deus para a salvação do mundo, e para a nossa própria salvação.

Por não se valer da arrogância, a ideia permite que a verdade se apresente e preencha o lugar ocupado antes pelas ilusões e mentiras do ego. E é a verdade que nos põe em contato com o Ser em nós, libertando-nos de todo e qualquer limite com que o ego busca nos convencer de nossa incapacidade para assumir e cumprir nosso papel e realizar nossa função.

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