sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Aceitar o perdão como nossa única função aqui

LIÇÃO 330

Não vou me ferir novamente hoje.

1. Vamos aceitar o perdão como nossa única função neste dia. Por que deveríamos atacar nossas mentes e lhes dar imagens de dor? Por que deveríamos ensinar-lhes que são impotentes, se Deus oferece Seu poder e Seu Amor e as convida a aceitarem aquilo que já é delas? A mente que se torna disposta a aceitar a dádivas de Deus é devolvida ao espírito e estende sua liberdade e sua alegria, uma vez que a Vontade de Deus está unida à vontade dela mesma. O Ser que Deus criou não pode pecar e, por isso, não pode sofrer. Vamos escolher que Ele seja nossa Identidade hoje e, deste modo, escapar para sempre de todas as coisas que o sonho de medo parece nos oferecer.

2. Pai, Teu Filho não pode ser ferido. E, se pensamos sofrer, nós apenas deixamos de conhecer nossa Identidade una, que compartilhamos Contigo. Queremos voltar para Ela hoje, para nos tornarmos livres de todos os nossos erros e para sermos salvos daquilo que pensávamos ser.

*

COMENTÁRIO:

Nesta sexta-feira, 26 de novembro, a ideia que o Curso nos oferece para as práticas vai ensinar a nos livrarmos para sempre do sofrimento.

Ela é uma ideia que nos convida a aceitarmos "o perdão como nossa única função neste dia", neste mundo. E aceitar "o perdão como nossa única função" é compreender que "o Ser que Deus criou não pode pecar" e que, se ainda somos como Deus nos criou, de acordo com o ensinamento e de acordo com várias de nossas práticas anteriores, podemos escolher voltar a nossa Identidade una com Deus a qualquer momento e, assim, pôr fim a todas as ilusões "que o sonho de medo parece nos oferecer".

Para tanto, basta que estejamos dispostos a aceitar as dádivas de Deus. Para sermos devolvidos ao espírito. Para partilharmos a liberdade e a alegria, e a paz sem fim que é a Vontade de Deus para nós. E que, é claro, é também nossa própria vontade.

Tudo aquilo de que temos de nos livrar é apenas o medo de morrer, conforme nos diz Cecília Meirelles em um de seus poemas: o Cântico VI:

Tu tens um medo:
Acabar.
Não vês que acaba todo o dia.
Que morres no amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que és sempre outro.
Que és sempre o mesmo.
Que morrerás por idades imensas.
Até não teres medo de morrer.

E então serás eterno. 

2 comentários:

  1. Moisa amigao,

    pessoalmente, essas licoes mais curtas sao como pegadinhas, simples e diretas. No livro como vc comentou outro dia, eles dizem que as licoes nao requerem muito.

    Contudo, aplica-las, requer, dedicacao, comprometimento a estar disposta a aceitar as dadivas de Deus. Pelo menos para mim :-))

    Nos estudos essas palavras sao tao corriqueiras, que as vezes acabo me esquecendo do que realmente representa.

    Por isso, procuro, respirar fundo varias vezes e reler, reler, reler e reler.

    Ate compreender a menssagem.

    E praticar com Feh em Deus.

    Beijo

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  2. Pois é, Dani.

    Na verdade, como a gente comenta algumas vezes nos encontros, a mensagem é simples, a ideia central é simples, viver é simples... o que não significa que seja fácil, uma vez que a maior parte do tempo, como diz Guimarães Rosa, "... vivemos, de modo incorrigível, distraídos das coisas mais importantes".

    Vou adiantar para você - e para todos que lerem este comentário também, é claro, rsrsrsrsr - um trecho que pensei em usar para o comentário de alguma das lições posteriores, quando a ocasião se apresentar, e que tem tudo a ver com o que você diz ao final de seu comentário.

    É o seguinte: se quisermos preservar a paz interior, precisamos nos dispor a "cuidar do jardim da mente" com persistência e com coerência, momento a momento, e devemos estar dispostos a tomar esta mesma decisão mil, dez mil, cem mil, um milhão de vezes por dia. E mais, se necessário.

    Obrigado por comentar.

    Beijos

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