sábado, 9 de outubro de 2010

Trilhões vivendo um estado de felicidade perpétua

LIÇÃO 282

Hoje eu não terei medo do amor.

1. Se eu pudesse hoje perceber apenas isso de forma clara, a salvação para todo o mundo seria alcançada. Esta, a decisão de não ser insano e de me aceitar como o Próprio Deus, meu Pai e minha Fonte, me criou. Esta, a decisão de não ficar adormecido em sonhos de morte, enquanto a verdade permanece viva para sempre na alegria do amor. E esta, a escolha de reconhecer o Ser a Quem Deus criou como o Filho que Ele ama e Que continua a ser minha única Identidade.

2. Pai, Teu Nome é Amor e, por isso, o meu também. Esta é a verdade. E pode-se mudar a verdade dando-lhe outro nome simplesmente? O nome do medo é apenas um equívoco. Que eu não tenha medo da verdade hoje.

*

COMENTÁRIO:

Falei-lhes há pouco do livro Prisões que Escolhemos para Viver, da escritora Doris Lessing. Volto a ela em função da ideia que o Curso nos oferece para as práticas deste sábado, dia 9 de outubro. Uma ideia, cujas práticas podem nos levar a compreender o quanto ainda não sabemos a respeito de nós mesmos, apesar de todos os avanços da Ciência nas últimas décadas. Não porque não tenhamos recebido muitas das informações, mas apenas porque nos recusamos a considerá-las como instrumentos que podem nos levar a modificar os comportamentos que nos afastam da harmonia e da unidade.

À época em que Lessing proferiu as cinco palestras que compõem o livro, em 1985, ela já falava das conquistas da Ciência e de como lidamos com elas. Vejam o que ela diz:

"... As pessoas, em grupo (...) tendem a se comportar de maneira estereotipada e previsível. (...) Devemos levar isso em conta e observar nosso comportamento para que possamos controlar a sociedade, ao invés de sermos controlados por ela. (...) Vejam bem, não parece suficiente saber como as coisas tendem a acontecer. (...) Cada vez mais obtemos informações que possibilitam, se nos utilizarmos delas, a compreensão do que nos acontece nas mais variadas situações. Ainda assim, certas pessoas [um número muito grande delas] desconsideram essa nova conquista científica..."

Na última terça-feira, durante o encontro do grupo de estudos, comentei alguns trechos do livro A Biologia da Crença, de Bruce H. Lipton, do qual já falei aqui também. Trechos em que as conclusões dele, Bruce, se aproximam do ensinamento que o Curso nos oferece. Trechos que, de certa forma, corroboram para a compreensão de que somos todos partes de um todo único, no qual nenhuma das partes é mais ou menos importante do que outra. Um todo no qual cada parte tem uma função essencial a cumprir para tornar possível  a convivência de todos em harmonia.

Vejam o que Lipton diz no epílogo do livro:

"Imagine uma população de trilhões de indivíduos vivendo sob o mesmo teto em estado de felicidade perpétua. Sim, essa comunidade existe e se chama corpo humano saudável. Obviamente as comunidades celulares trabalham melhor que as humanas. Nelas não há 'mendigos' ou células discriminadas. A menos, claro, que a comunidade esteja em desarmonia, o que faz com que algumas delas deixem de cooperar com as outras. O câncer é um exemplo disso."

O julgamento não é, pois, o "câncer" de nossos relacionamentos todos? E sem ele não será possível vivermos um estado de felicidade perpétua? Isso serve também para que paremos para refletir a respeito do que fazemos com as informações que recebemos e que podem nos auxiliar a compreender "o que nos acontece nas mais variadas situações", conforme dizia Lessing no início deste comentário. Para que tomemos consciência de que podemos, sim, mudar o que é necessário mudar. Mas apenas se estivermos dispostos a fazê-lo.

O amor é a verdade a nosso respeito. E já aprendemos que a verdade nos libertará. Pratiquemos, pois, hoje pelo menos, não ter medo do amor, para experimentarmos a liberdade que a verdade nos trará.

Um comentário:

  1. Moises, querido,

    Continuo aqui, presente diariamente, estudando com você. Seduzida pelas suas belas apresentações e sempre muito grata por toda a riqueza que você nos oferece: o seu pensamento e toda a diversidade de menções, exemplos e pensadores apontando na direção da PAZ.

    Moises, por favor, eu preciso aprofundar o esclarecimento sobre crenças inconscientes que possam atrapalhar o desenvolvimento (como você citou na sua resposta a Nina na lição 280). Como trabalhar na dissolução dessas crenças?

    Exercito o Ho’oponopono, mas você tem falado de alguns outros estudos e eu sinto que expandir a minha compreensão sobre isso pode, de fato, vir a me ajudar muito para desfazer programas, ainda, recorrentes na minha vida. Vou procurar o já recomendado por você “A Biologia da Crença”, mas o que eu quero mesmo é saber como desmanchá-las.

    Obrigada para sempre.
    Com alegria,
    Marilia

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