segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Uma reafirmação de nosso livre arbítrio

LIÇÃO 284

Posso escolher mudar todos os pensamentos que ferem.

1. A perda não é perda quando percebida de forma correta. A dor é impossível. Não há absolutamente nenhuma aflição que tenha algum motivo. E qualquer tipo de sofrimento não é nada a não ser um sonho. Esta é a verdade, primeiro para ser dita apenas e, em seguida, repetida muitas vezes; e depois para ser aceita apenas como parcialmente verdadeira, com muitas reservas. Para, mais tarde, ser refletida mais e mais seriamente e para ser, finalmente, aceita como a verdade. Eu posso escolher mudar todos os pensamentos que ferem. E quero ir além destas palavras hoje, e além de todas as reservas, para chegar à aceitação plena da verdade nelas.

2. Pai, aquilo que Tu dás não pode ferir, por isso tristeza e dor têm de ser impossíveis. Permite que eu não deixe de confiar em Ti hoje, aceitando apenas o que é alegre como Tuas dádivas, aceitando apenas o que é alegre como a verdade.

*

COMENTÁRIO:

Mais uma vez, nesta segunda-feira, dia 11 de outubro, o Curso nos oferece uma ideia que reafirma a liberdade que temos para escolher de que maneira queremos conduzir as experiências que vão se apresentar em nossa vida, isto é uma reafirmação de nosso livre arbítrio.

Podemos, como já aprendemos, escolher considerar todas as pessoas, coisas e situações do mundo neutras, bem como o próprio mundo, o que é verdade, ou podemos escolher atribuir a cada pessoa, coisa ou situação que se nos apresente diferentes rótulos, a partir do valor que queremos dar, considerando cada pessoa, coisa ou situação como algo separado, dissociado de nossa própria experiência. Vendo pessoas, coisas e situações apenas como externas a nós e não como reflexos de nossas escolhas.

Importante é notar que o Curso nos convida a refletir a respeito da ideia para nossas práticas de forma bem específica, aconselhando-nos primeiro a apenas dizer a ideia, isto é, a pronunciá-la em silêncio, ou em voz alta, para nós mesmos, para só então nos convidar a repetí-la vezes sem conta para aceitá-la como parcialmente verdadeira, com muitas reservas.

É claro que vamos avaliar o que sentimos a partir destas práticas.  E, se formos muito, mas muito honestos para com nós mesmos, lembrando-nos de situações por que passamos anteriormente, dor, sofrimento, pesar, aflição, angústia - que já passaram -, vamos poder acessar em nossa consciência aquele momento em que tomamos a decisão de encerrar uma ou mais destas situações. E aprenderemos que foi, de fato, nossa decisão de pôr um fim a ela, ou elas, que permitiu que ela, ou elas, deixasse de existir e que nos permitiu seguir em frente.

O resultado deste processo será, necessariamente, por fim, a escolha de irmos além das palavras e além de todas as reservas para chegarmos à aceitação plena da verdade da ideia que praticamos hoje. A menos que nos furtemos de tomar a decisão.

Às práticas, pois. Embora...

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