segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Para entender o modo como vemos

LIÇÃO 18

Não estou sozinho ao experimentar os efeitos de meu olhar.

1. A ideia de hoje é outro passo no aprendizado de que os pensamentos que dão origem ao que vês nunca são neutros ou sem importância. Ela também enfatiza a ideia de que as mentes são unidas, à qual se dará ênfase maior mais tarde.

2. A ideia de hoje não se aplica tanto ao que vês quanto ao modo como o vês. Por esta razão, os exercícios para hoje enfatizam este aspecto de tua percepção. Os três ou quatro períodos de prática que se recomenda devem ser feitos da seguinte forma:

3. Olha a tua volta, escolhendo sujeitos para a aplicação da ideia para hoje tão aleatoriamente quanto possível, e mantendo teus olhos sobre cada um deles por tempo suficiente para dizer:

Não estou sozinho ao experimentar os efeitos de como vejo __________ .

Conclui cada período de prática repetindo a declaração mais genérica:

Não estou sozinho ao experimentar os efeitos de meu olhar.

Cerca de um minuto, ou até menos, será suficiente para qualquer período de prática.

*

COMENTÁRIO:

As práticas deste dia 18 de janeiro enfatizam mais uma vez a responsabilidade que cada um de nós tem sobre tudo o que vê. Ou sobre o modo como escolhe ver o mundo, em função de seu modo de pensar.

É muito importante salientar, novamente, o fato de que tudo o que experimentamos e oferecemos para o mundo experimentar é resultado direto de nossos pensamentos, que fundamentam o modo com que olhamos para o mundo. E para tudo o que existe nele.

Isto é, todas as qualidades que vemos no mundo e nas pessoas e coisas do mundo não são mais do que simplesmente o que pensamos ver nelas e nele.

Estamos satisfeitos com o mundo que vemos? Não? Só as práticas podem nos ajudar a mudar o modo de ver, pois só elas nos oferecem a oportunidade de aprender um novo modo de pensar. Um modo de pensar que neutraliza o ensinamento equivocado do mundo.

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