quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

O que pensamos ver não existe

LIÇÃO 6

Eu estou transtornado porque vejo algo que não existe.

1. Os exercícios com esta ideia são muito parecidos aos anteriores. Novamente, é necessário dar nome tanto à forma de transtorno (raiva, medo, preocupação, depressão e assim por diante) quanto à fonte percebida de forma muito específica para qualquer aplicação da ideia. Por exemplo:

Eu estou com raiva de _______ porque vejo algo que não existe.
Eu estou preocupado com _______ porque vejo algo que não existe.

2. A ideia de hoje é útil para a aplicação a qualquer coisa que pareça te transtornar e, para este fim, pode ser usada com proveito ao longo do dia. No entanto, os três ou quatro períodos de prática pedidos devem ser precedidos de mais ou menos um minuto de busca mental, como antes, e pela aplicação da ideia a cada pensamento de transtorno descoberto na busca.

3. Mais uma vez, se resistires a aplicar a ideia a alguns pensamentos de transtorno mais do que a outros, lembra-te dos dois avisos expressos na lição anterior:

Não há nenhum transtorno pequeno. Todos eles
perturbam minha paz de espírito do mesmo modo.
E:

Eu não posso manter esta forma de transtorno e abandonar
as outras. Então, para os objetivos destes exercícios, vou
considerá-las todas como a mesma.
*

COMENTÁRIO:

Esta ideia e sua prática complementa a resposta que acredito pode fazer a diferença para a questão da Cristina, a qual a Carmen deu uma resposta que encontra perfeita sintonia naquilo que o Curso quer nos ensinar.

Mais uma vez, precisamos buscar nos convencer de que nada do que vemos é, de fato, da forma como pensamos ver. Como disse a Carmen e como diz o UCEM, o mundo é neutro e, por consequência, todas as coisas do mundo são neutras. Vamos ver numa das próximas lições que somos nós que damos todo o significada às coisas. E o significado que damos é todo o significado que elas podem tem para nós. Mas isso não significa nada, se pensarmos que o que vemos é apenas um ínfima partícula de um todo que não podemos ver.

Julgar as situações é inútil, a bem da verdade. Julgar as pessoas, mais inútil ainda. A menos que queiramos viver com o julgamento sobre nós mesmos.

2 comentários:

  1. Queridos
    Estou só o pó, vou escrever amanhã. Só para registrar praticado e praticando... e CASSIO / VANICE BEM VINDOS!!! SAUDADES!!!
    Vou retirar o anúncio, rs...
    Moisés, obrigada! Pensei muito nisso hoje durante o dia, sobre a inutilidade do julgamento, por conta dos comentários e lições anteriores.
    Fiquem todos com Deus!
    Muita Paz !!
    Tudo vai dar certo, ou...tudo já está certo, por pior que nos pareça (ao ego).
    Bjs

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  2. Oi Moisa e amigos do UCEM,

    estou aqui em sydney agora passando umas ferias com minha irma na terra do maridao.
    Engracado ver como as coisas mudao de um lugar pra outro ou melhor o que pensamos ver.
    Mais uma razao para vivermos e contemplarmos o agora.
    Otimo continuar aqui com voces praticando os ensinamentos do UCEM e dividindo experiencias.
    Um abraco carinhoso para voces todos.
    Diretamente da terra dos cangurus.
    Bj Dani

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