LIÇÃO 216
Eu não sou um corpo. Sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.
1. (196) Só posso crucificar a mim mesmo.
Tudo o que faço, faço a mim mesmo. Se ataco, eu sofro. Mas, se eu perdoar, a salvação me será dada.
Eu não sou um corpo. Sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.
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COMENTÁRIO:
Uma vez que a lição desta quinta-feira, dia 4 de agosto, tem tudo a ver com o que discutimos em nosso encontro na terça e que se refere também ao longo comentário que teci ontem, repito o que disse, no ano passado a respeito da ideia que vamos revisar hoje.
Vamos revisar uma ideia que contém uma verdade que não aprendemos com o mundo. O mundo nos ensina a julgar, a condernar, a atacar e a crucificar todos os que se apresentam em nossos caminhos como culpados pelo estado de coisas que vivemos. Um estado que, aliás, nunca é de nossa própria responsabilidade, uma vez que nós "sabemos" o que fazemos e o que queremos, enquanto os outros estão todos errados, a se dar ouvidos ao sistema de pensamento do ego.
O Curso diz várias vezes, em diversos pontos diferentes, que oferece um ensinamento muito simples. Afinal, como ele diz a certa altura, o que pode ser mais simples do que descobrir que ilusão é ilusão e que só a verdade é verdadeira?
E é isto que a ideia para as práticas de hoje nos ajuda a aprender e a compreender. Pois ela é apenas extensão é consequência natural de outra lição que diz: Tudo o que dou é dado a mim mesmo (Lição 126). Ora, se só dou a mim mesmo, é lógico que só posso ferir a mim mesmo, não?
Isto não é simples de se aprender? Sim! Sim! É simples, mas não é fácil. E por quê? Por estarmos hipnotizados pelos modos e sugestões do mundo [do ego], grande número de vezes não nos apercebemos de que o que fazemos só atinge mais fundo, de fato, a nós mesmos.
Apesar de todos já termos experimentado em algum momento a dor que resulta de se ferir alguém, o ego nos convida a relevar esta dor e a esquecê-la, sob a justificativa de que o que fizemos era o que aquela pessoa merecia.
Na verdade, sabemos que não é assim. Pois sempre que buscamos ferir ou atacar alguém é a nós mesmos que machucamos mais. E pagamos o preço em culpa. E a culpa gera o medo. E não conseguimos mais ficar em paz. É só abandonando a culpa, que vem do julgamento e do ataque, frutos da crença na separação, que vamos conseguir experimentar a paz.
Afinal, o que queremos de verdade para nossa vida? Paz ou culpa?
A lição de hoje como se fosse mágica vem completar toda a nossa conversa de terça e isso é incrível, não é mesmo?
ResponderExcluirBjs a todos
É isso mesmo, Nina...
ResponderExcluirMas é mais ou menos sempre assim que se dá, pois quando estamos prontos para ouvir a mensagem se recobre de sentido. Se, porém, nos aferramos em conceitos, julgamentos, rótulos e pré-conceitos, nada do que alguém disser, nem mesmo o Curso, vai ter qualquer significado.
Obrigado por compartilhar e estar conosco.