domingo, 21 de agosto de 2011

Quem é o inimigo? Somos nós mesmos.

LIÇÃO 233

Dou minha vida a Deus para que Ele a guie hoje.

1. Pai, hoje Te dou todos os meus pensamentos. Não quero ter nenhum. Dá-me Teus Próprios Pensamentos em lugar deles. Também Te dou todas as minhas ações para eu poder fazer Tua Vontade em vez de buscar objetivos que não podem ser alcançados e perder tempo com fantasias inúteis. Venho a Ti hoje. Recuarei e simplesmente Te seguirei. Sê, Tu, o Guia e eu o seguidor que não questiona a sabedoria infinita, nem o Amor cuja ternura não posso compreender, mas que é, não obstante, Tua dádiva perfeita para mim.

2. Hoje temos um único Guia para nos conduzir adiante. E, enquanto caminhamos juntos, daremos este dia a Ele sem nenhuma reserva sequer. Este é o dia d'Ele. E, por esta razão, é um dia de inúmeras dádivas e graças para nós.

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COMENTÁRIO:

Uma tira de quadrinhos citada muitas vezes em alguns livros que li identifica o inimigo na pessoa de um soldado que diz a alguém - ao superior em comando, talvez - em um telefone de campanha: "Descobrimos o inimigo. Ele somos nós mesmos".

Em função disso podemos nos perguntar: De que precisamos ser salvos, a não ser de nós mesmos? O inimigo só existe em nossa percepção. É só quando nos acreditamos separados do(s) outro(s) que pensamos poder ver nele(s) um inimigo. Este inimigo não existe, a não ser como projeção daqueles aspectos de nós mesmo com os quais não estamos sabendo lidar. Aqueles aspectos de nós mesmos que precisam ser curados, aos quais temos receio de dedicar nossa atenção.

É para curarmos esta percepção equivocada que praticamos. Neste domingo, dia 21 de agosto, e em todos os dias que reservamos algum tempo para deixar de lado nossas atividades rotineiras por alguns momentos para dedicar nossa atenção a perdoar "o inimigo" que criamos dentro de nós mesmos, levando-o a entrar em contato com o divino de quem nunca se afastou, na verdade.

E a ideia das práticas de hoje é mais uma forma de buscarmos consentir, permitir que nossa vida se ilumine a partir do único Guia a Quem podemos dar ouvidos, na certeza de que tudo o que Ele pode nos oferecer é a volta ao nosso estado natural, pela devolução a nossa consciência de nossa condição de Filhos muito amados.

Isso é a salvação! Às práticas, pois!

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