sábado, 13 de agosto de 2011

Oferecer o perdão para tudo e para todos

LIÇÃO 225

Deus é meu Pai e Seu Filho O ama.

1. Pai, eu tenho de retribuir Teu Amor por mim, pois dar e receber são a mesma coisa. Tu me dás todo o Teu Amor. Eu tenho de retribuí-lo, pois o quero meu em plena consciência, proclamando-o em minha mente e mantendo-o ao alcance de sua luz benigna, inviolado, amado, com o medo deixado para trás e apenas a paz pela frente. Quão sereno é o modo pelo qual Teu Filho amado é conduzido a Ti!

2. Irmão, nós encontramos esta serenidade agora. O caminho está aberto. Agora nós o seguimos juntos, em paz. Tu estendeste tua mão para mim e nunca te abandonarei. Somos um só e é só esta verdade que buscamos enquanto damos estes passos finais que concluem uma jornada que não começou.

*

COMENTÁRIO:

As práticas da lição deste sábado, dia 13 de agosto, são úteis, como sempre, para nos ajudar a resolver a questão que mais nos perturba e que diz respeito ao que somos na verdade. Afinal, como o próprio Curso diz, nosso aprendizado visa a nos levar ao autoconhecimento, o que, por consequência, vai nos levar a conhecer Deus.

Tudo o que o Curso nos ensina, então, subjacente às várias maneiras de que ele se vale para dizer a mesma coisa,  traz em si uma forma de resposta à pergunta: O que eu sou? [Uma pergunta a qual vamos dedicar nossa atenção nas práticas das últimas lições].

Isso também é verdadeiro para o tema de que tratamos nestas práticas recentes: O que é o perdão? Pois é claro que todos entendemos que a mensagem central do Curso, assim como foi - e ainda é - a de Jesus, é o perdão.

O perdão que devemos oferecer a tudo e a todos indiscriminadamente e, em primeiro lugar, a nós mesmos, que olhamos para o mundo de forma equivocada, acreditando-nos apenas corpos em um mundo insensível, corrupto e implacável, onde o destinho de todos é só um e o mesmo: a morte.

Ora, se Deus é meu Pai, isso só pode significar que sou filho de Deus, não é mesmo? E que tipo de deus Deus seria, se me deixasse viver apenas a experiência de um mundo onde tudo está destinado ao pó? Um mundo no qual estou condenado a morrer, sem esperança de que qualquer coisa faça sentido?

É por esta razão que temos de aprender o que é o perdão. Pois só podemos começar a nos conhecer, de fato, quando aprendermos a nos perdoar e a perdoar o mundo, por nossa forma equivocada de olhar para ele e para tudo que apenas quer refletir o amor de Deus, para que o vejamos em nós e para que sejamos capazes de oferecê-lo a tudo e a todos. 

Para tanto, praticamos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário