segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Alcançar a paz de Deus para voltar à Fonte

LIÇÃO 220

Eu não sou um corpo. Sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

1. (200) Não há nenhuma paz a não ser a paz de Deus.

Não deixes que eu me desvie do caminho da paz, pois fico perdido em outras estradas que não esta. Mas deixa-me seguir Aquele Que me conduz para casa, e a paz é tão certa quanto o Amor de Deus.

Eu não sou um corpo. Sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

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COMENTÁRIO:

A ideia que vamos revisar nesta segunda-feira, dia 8 de agosto, é a última da primeira parte do livro de exercícios. Terminamos aqui o primeiro trecho do caminho que escolhemos seguir. Oxalá tenhamos todos - os que chegam até aqui pela primeira, os que estão refazendo o caminho pela segunda, terceira, quarta ou mais vezes -, alcançado o objetivo de pôr de lado alguns, se não todos, os ensinamentos do mundo, que nos impediam de seguir adiante na direção de nós mesmos [do autoconhecimento] e de Deus.

Esta primeira parte, pois, se encerra com a afirmação de que "não há nenhuma paz a não ser a paz de Deus". Isto é, de nada adianta procurarmos em outros lugares, em pessoas coisas e em qualquer ponto do mundo. Se não entrarmos em contato com a paz de Deus em nós mesmos, ainda não teremos alcançado a paz que pode nos devolver à origem, à Fonte, ao que somos na verdade.

Lembremo-nos também de que chegar até aqui é uma grande realização, pois, de alguma forma já estamos preparados para dar continuidade à jornada, que não termina jamais, uma vez iniciada. Uma jornada, como eu disse no ano passado, em que não devemos nos desviar do caminho da paz, o caminho que pode nos levar a alcançar a percepção verdadeira, a percepção que está em sintonia com o espírito em nós e que vai, enfim, nos levar a nosso destino final: a nós mesmos e a Deus.

Pratiquemos, portanto, mais uma vez, ficar em paz e oferecer a paz, para aprendê-la.

Um comentário:

  1. Estou aproveitando este espaço para agradecer a Helena por seu comentário feito à lição de sábado, dia 6 de agosto.

    Obrigado, Helena, por compartilhar conosco sua experiência, dividindo o que se passa em sua aproximação do ensinamento do Curso.

    Quanto às conversas por e-mail com as pessoas do grupo de estudos das terças, o que estamos discutindo não é nada mais do que a interpretação que um e outro fazem do ensinamento, o que é sempre do ego. Porém, acho importante que estas questões se apresentem porque é só reconhecendo as formas pelas quais vivemos a ilusão que vivemos que vamos ser capazes de aprender a fazer novas escolhas. Sempre é claro, depois de aceitar a ilusão que se apresenta, acolhê-la e agradecer por ela ter se apresentado da forma com que se apresentou.

    Espero que você continue despreocupada dos questionamentos e experimentando, como diz, a presença de Deus em sua vida, a partir das práticas. Sabendo que experimentar Deus não é um sentimento, mas sim uma escolhar que temos de fazer constantemente.

    Muito obrigado por continuar conosco e por compartilhar.

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