terça-feira, 16 de agosto de 2011

Para se abandonar a crença na separação

LIÇÃO 228

Deus não me condena. Eu também não.

1. Meu Pai conhece minha santidade. Negarei o conhecimento d'Ele para acreditar naquilo que Seu conhecimento torna impossível? Aceitarei como verdadeiro aquilo que Ele declara ser falso? Ou aceitarei Sua Palavra como aquilo que sou, uma vez que Ele é meu Criador e Aquele Que conhece a verdadeira condição de Seu Filho?

2. Pai, eu estava equivocado em relação a mim mesmo porque deixei de perceber claramente a Fonte de onde vim. Não deixei aquela Fonte para entrar em um corpo e para morrer. Minha santidade continua a ser uma parte de mim, da mesma forma que sou parte de Ti. E meus erros acerca de mim mesmo são sonhos. Hoje eu os abandono. E fico pronto para receber apenas Tua Palavra por aquilo que sou verdadeiramente.

*

COMENTÁRIO:

A ideia que vamos praticar nesta terça-feira, dia 16 de agosto, ainda dentro do tema O que é o perdão?, nos fala de nossa santidade e do conhecimento que Deus tem da verdade a nosso respeito, a respeito de cada um de nós, conforme eu disse também no ano passado.

Por que não percebemos nossa santidade no dia-a-dia, em nossos afazeres de rotina, e não a vemos nas pessoas com quem dividimos nosso estar-no-mundo? Principalmente porque fomos ensinados, a partir de algum momento em nossa vida, a acreditar na separação. Vemo-nos isolados uns dos outros, competindo com eles para achar nosso lugar e assumir a posse do que nos é de direito neste mundo.

É isso o que faz conosco a crença na separação do falso eu, o ego. Isto é, como eu disse anteriormente, ela esconde de nós a unidade subjacente a tudo o que vemos como aparentemente separado. Além disso, para nos fazer continuar acreditando na possibilidade de a separação existir de fato, o ego se apresenta a nós como onipotente, onisciente e onipresente, instando-nos a acreditar em um Deus que nos julga e condena inteiramente, ora por fazermos o que fazemos, ora por não fazermos o que deveríamos fazer. Como se, de alguma forma, soubéssemos o tempo todo o que é preciso que façamos.

Repetindo: isto não é verdade. É apenas parte de uma grande ilusão armada pelo ego para nos convencer a julgar as aparências, apenas formas ilusórias de esconder a verdade a respeito do que somos e do que o mundo realmente é. É por isso que precisamos aprender a olhar além das aparências.

As práticas de hoje nos convidam, portanto, a aceitar a santidade que é o conhecimento que Deus tem de nós, em lugar de dar ouvidos ao que o falso eu quer nos fazer crer que somos, condenando-nos à ilusão que ele inventa para nos confundir.

2 comentários:

  1. Muito bom ler a lição logo cedo e esta em especial é um bom lembrete para optarmos pelo "Céu" no decorrer do dia.
    Sigo praticando, vamos ver se consigo...
    Thanks
    Bjs

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  2. Consegue, sim...

    É só lembrar, e esquecer, e lembrar, e esquecer, e lembrar... e...

    Bom dia!

    Obrigado por comentar.

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