LIÇÃO 6
Eu estou transtornado porque vejo algo que não existe.
1. Os exercícios com esta ideia são muito parecidos aos anteriores. Novamente, é necessário dar nome tanto à forma de transtorno (raiva, medo, preocupação, depressão e assim por diante) quanto à fonte percebida de forma muito específica para qualquer aplicação da ideia. Por exemplo:
Eu estou com raiva de _______ porque vejo algo que não existe.
Eu estou preocupado com _______ porque vejo algo que não existe.
2. A ideia de hoje é útil para a aplicação a qualquer coisa que pareça te transtornar e, para este fim, pode ser usada com proveito ao longo do dia. No entanto, os três ou quatro períodos de prática pedidos devem ser precedidos de mais ou menos um minuto de busca mental, como antes, e pela aplicação da ideia a cada pensamento de transtorno descoberto na busca.
3. Mais uma vez, se resistires a aplicar a ideia a alguns pensamentos de transtorno mais do que a outros, lembra-te dos dois avisos expressos na lição anterior:
Não há nenhum transtorno pequeno. Todos eles
perturbam minha paz de espírito do mesmo modo.
E:
Eu não posso manter esta forma de transtorno e abandonar
as outras. Então, para os objetivos destes exercícios, vou
considerá-las todas como a mesma.
*
COMENTÁRIO:
Nesta quinta-feira, dia 6 de janeiro, continuamos as práticas auxiliados pelo que nos diz Tara Singh* a respeito de como "explorar" a lição para que o Curso possa fazer sentido e modificar nossas vidas.
Ouçamos algo do que ele tem a dizer a respeito desta lição 6:
"Se estamos transtornados porque vemos algo que não existe, temos de estar reagindo a algo que projetamos. O transtorno está em nós. E porque ele está em nós, só nós podemos lidar com ele.
"Todas as razões que damos para nosso transtorno não são verdadeiras porque razões pertencem ao passado. Sempre que voltamos ao passado vemos apenas isso - a lembrança de alguma outra pessoa, acontecimento ou situação a que podemos culpar. Mas não existe "outro" no presente.
"Podemos morrer ontem? A ação de cada lição em Um Curso em Milagres traz todos os ruídos do ontem para o presente e os silencia. Chegamos à paz. O problema é sempre interno.
"Em lugar de buscar razões e tentar mudar o mundo - e com isso aumentar a tensão e o atrito - por que não chegarmos nós mesmos à paz? Esta é a única ação verdadeira que podemos fazer. É quando nos sentimos frustrados, ambiciosos ou insatisfeitos que queremos buscar razões. Quando tu e eu estamos em paz, estendemos essa paz a tudo a nossa volta.
"Enquanto nos cegarmos com transtornos projetados, negamos a nós mesmos a visão da Realidade. Temos de nos decidir a pôr um fim no passado para chegar ao novo."
Isto é o que as práticas podem proporcionar.
*NOTA: Vide notas das lições anteriores.
Moises, boa tarde!
ResponderExcluirEstou contagiada por toda a firmeza dos comentários dessas seis primeiras lições.
E, então, uma decisão contundente toma conta de mim: estou DECIDIDA "a pôr um fim ao passado para chegar ao novo"!
Mil vezes obrigada.
Com amor,
Marilia