LIÇÃO 348
Não tenho nenhum motivo para raiva ou medo,
Pois Tu me envolves. E, em cada necessidade
Que percebo, Tua graça me satisfaz.
1. Pai, deixa que eu me lembre de que Tu estás aqui e de que não estou sozinho. O Amor eterno me envolve. Não tenho nenhum motivo para nada a não ser para a paz e para a alegria perfeitas que compartilho Contigo. Que necessidade tenho da raiva ou do medo? A segurança total me envolve. Posso ter medo, se Tua promessa eterna vai comigo? A inocência perfeita me envolve. O que posso temer, se Tu me criaste na santidade tão perfeita quanto Tua Própria Santidade?
2. A graça de Deus nos satisfaz em tudo o que Ele quer que façamos. E escolhemos só ela para ser nossa vontade assim como a d'Ele.
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COMENTÁRIO:
Nenhum de nós em tempo algum tem motivos para sentir raiva ou medo, se aprender a olhar para dentro à procura da centelha divina que o move e lhe dá razão e sentido para o viver, para seu aparente estar-no-mundo.
Não estamos sozinhos e, todavia, estamos sozinhos, a se pensar que não há nada fora de nos. Entretanto, o que somos é tudo o que existe. Quem, pois, pode experimentar solidão com esta certeza?
Em uma mensagem que circulou há muitos anos e que, se não me engano, se intitulava Pegadas, um homem questionava Deus pelos momentos em que aparentemente Ele o abandonara pelos caminhos do mundo e da vida, porque, ao olhar para trás, percebia nalguns pontos de sua caminhada apenas a marca de suas próprias pegadas. E Deus lhe diz que aqueles pontos representavam os momentos em Ele o carregara no colo.
Isto também tem a ver com o trecho do Curso que destaquei ontem a respeito da verdadeira empatia, que afirmava que o Espírito Santo não nos abandonará, mas que precisamos nos certificar de que nós não O abandonemos. Pois todo o nosso desespero, toda a nossa solidão, todas as nossas mágoas, raivas, depressões, medos e ressentimentos se apresentam quando deixamos de dar ouvidos à Voz por Deus em nós, no silêncio, para escutar os ruídos e a estática produzidos pelo mundo de ilusões do ego.
Aprendemos e ainda estamos aprendendo ao longo deste ano, ao fazermos os exercícios juntos, que ainda somos como Deus nos criou. E nesta terça-feira, 14 de dezembro, mais uma vez, a ideia para as práticas nos assegura que em qualquer instante, em qualquer circunstância o que nos envolve é o Amor eterno, a segurança total e a inocência perfeita em que fomos criados. E mais: que a graça de Deus nos satisfaz em tudo que precisamos ou escolhemos fazer, atendendo à Vontade d'Ele.
Que motivo, pois, haveria para a raiva ou para o medo?
NOTA: Há um 87º seguidor no blogue que não consigo identificar... De qualquer forma ofereço-lhe as boas vindas, pedindo-lhe que fique à vontade para comentar, para se mostrar e compartilhar suas impressões, dúvidas, aprendizados e experiência. Obrigado por se juntar a nós.
Caros, caras,
ResponderExcluirÉ interessante notar como as palavras assumem significados diferentes para diferentes pessoas, não é mesmo? Isso sem falar nos contextos em que fazemos uso delas.
Volto a comentar a postagem do último domingo, dia 12, em que pedi orientação a respeito dos destinos do blogue. Quero dizer mais uma vez, como já disse ontem, que: Não! Não tenho intenção de encerrar as postagens e a experiência das práticas diárias com o blogue.
Minhas perguntas se referiam apenas à forma para se fazer isso no próximo ano. A ideia das perguntas era ouvir a opinião, de quantos quisessem se manifestar, a respeito da maneira que tornaria mais fácil a continuidade das práticas.
Hoje, quero agradecer os comentários e sugestões da Cristiane e da Helena. Muito obrigado por suas palavras tão cheias de carinho e generosidade. Também quero dizer que continuo aguardando manifestações de todos que queiram opinar, sugerir, criticar ou indicar novos rumos para nossas práticas em conjunto.
Ainda há tempo. Sempre há tempo.
Queridos Moisés e todos os leitores,
ResponderExcluirConheci este blog acerca de 2 anos e tem sido uma poderosa ferramenta de transformação para mim. Nem sempre posso estar atenta, mas de cada vez que venho fico mais motivada e sinto o seu efeito benéfico. Apesar da distância, vejo o Moisés como o meu mentor espiritual.
Como a vida não é linear, nem sempre venho, por isso tenho tudo a recapitular e aprender. Acontece passar uns dias sem aqui vir e sentir uma necessidade tremenda de me inspirar desta ajuda para enfrentar o dia-a-dia. Moisés, antes eu não conhecia o UCEM, aqui onde vivo é difícil arranjar um grupo de leitura, eu faço parte (invisível) do teu grupo, preciso da tua sábia orientação.
Querida, Welwitschia, que prazer!
ResponderExcluirObrigado por suas palavras tão cheias de carinho, tão generosas.
Vamos continuar unidos, sim. Assim espero. Só estou tentando descobrir novas formas de abrir o ensinamento a mais gentes.
Você não é invisível não... Acho que todos os que acompanham o blogue vão concordar comigo. É sempre uma alegria receber suas manifestações e ler seus comentários, quando você se apresenta.
Obrigado por se manifestar.