terça-feira, 18 de setembro de 2012

Aprender a olhar além das diferenças percebidas


LIÇÃO 262

Que eu não perceba nenhuma diferença hoje.

1. Pai, Tu tens um único Filho. E é para ele que quero olhar hoje. Ele é Tua única criação. Por que eu deveria perceber mil formas naquilo que continua a ser único? Por que eu deveria dar a este único mil nomes quando um só basta? Pois Teu Filho tem de levar Teu Nome, porque Tu o criaste. Que eu não o veja como um estranho para Seu Pai, nem como um estranho para mim. Pois ele é parte de mim e eu dele, e nós, eternamente unidos em Teu Amor, somos parte de Ti Que és nossa Fonte; somos o Filho santo de Deus eternamente.

2. Nós, que somos um só, queremos reconhecer a verdade acerca de nós mesmos neste dia. Queremos ir para casa e descansar na unidade. Pois a paz está lá e não pode ser buscada e encontrada em nenhum outro lugar.

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COMENTÁRIO:

Repetindo o comentário feito a esta lição no ano passado, vou lembrá-los de que o Curso pede, nesta terça-feira, dia 18 de setembro, que pratiquemos a ideia de deixar de lado todas as diferenças. Pois é a ideia de que existe alguma diferença entre o que somos e o que são todos aqueles que habitam o mundo conosco que nos leva a comparações e nos prende a julgamentos. Isso é claro só pode redundar em reforço na crença na separação.

Não importa o que o ego nos diz. Tudo o que vemos é fruto de nossa percepção. E nossa percepção, como já disse antes, não é confiável. E tem mais. Lembram-se de que já lhes falei da forma pela qual Ken Wilber nos dá a indicação para avaliarmos aquilo que estamos vendo? Para termos bem claro se estamos vendo o que, de fato, se apresenta a nossa experiência ou se estamos vendo apenas nossa interpretação do que vemos. Quer dizer, para descobrirmos se estamos oferecendo ao que se nos apresenta o olhar correto ou estamos vendo de modo equivocado.

Diz ele o seguinte: quando olhamos para alguma coisa, pessoa ou situação, seja em que momento for, e o que vemos apenas nos informa, isto é, acrescenta alguma informação nova a nosso repertório, estamos olhando de forma correta. Se, por outro lado, olhamos para alguma coisa, pessoa ou situação, em qualquer dado momento, e o que vemos nos perturba, incomoda ou nos deixa irritados, é preciso que mudemos nossa forma de olhar. Pois isto é uma indicação segura de que estamos reagindo, não ao que vemos, mas à interpretação que fazemos do que vemos.

Faz todo o sentido, pois não?, trabalhar com a ideia que o Curso nos oferece para as práticas de hoje, não acham?


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