sexta-feira, 28 de setembro de 2012

O mundo é só um véu que encobre a verdade


LIÇÃO 272

Como ilusões podem satisfazer o Filho de Deus?

1. Pai, a verdade me pertence. Meu lar está localizado no Céu por Tua Vontade e pela minha. Sonhos podem me satisfazer? Ilusões podem me trazer felicidade? O que, a não ser ser a lembrança de Ti, pode satisfazer Teu Filho? Não aceitarei nada menos do que Tu me dás. Estou cercado por Teu Amor, sempre tranquilo, sempre bondoso e sempre seguro. O Filho de Deus tem de ser como Tu o criaste.

2. Hoje vamos ignorar as ilusões. E, se ouvirmos a tentação nos chamar para ficarmos e nos demorarmos em um sonho, nós nos desviaremos e nos perguntaremos se nós, os Filhos de Deus, que podemos escolher o Céu tão facilmente quanto o inferno, poderíamos ficar satisfeitos com sonhos, e o amor substituirá todo o medo com alegria.

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COMENTÁRIO:

Precisamos, conforme já vimos muitas vezes ao longo das práticas nestes anos todos, aprender e fixar em nós mesmos a ideia de que tudo o que o mundo pode nos oferecer são apenas ilusões. Não há nada que, de fato, queiramos no mundo, uma vez que nada daquilo que aparentemente existe no mundo vai durar até a eternidade. Pois, de acordo com o que já aprendemos, o mundo em si mesmo não tem nenhum valor. Lembram-se do texto O amigo indicado, do capítulo 26 que lhes ofereci dia destes?

O mundo é apenas um véu que encobre a verdade e não permite ver a realidade, enquanto olharmos para ele com os olhos do corpo apenas, que também é parte deste véu. Neste período, o tema que unifica nossas práticas ensina o que é o Cristo. É a visão d'Ele que vai nos permitir ignorar o mundo, as coisas do mundo, as ilusões todas, para vermos, além delas, o Céu, nosso verdadeiro lar.

A ideia que praticamos nesta sexta-feira, dia 28 de setembro, como eu já havia dito em comentários anteriores, é um instrumento precioso para aprendermos a questionar nossos desejos. A partir dela podemos avaliar o quanto estamos apegados às ilusões. A partir dela podemos voltar nosso olhar para dentro de nós mesmos e decidir olhar para o mundo de modo diferente.

Às práticas, pois não?

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