domingo, 2 de setembro de 2012

Esvaziar a mente daquilo que o mundo nos ensina


LIÇÃO 246

Amar meu Pai é amar Seu Filho.

1. Que eu não pense que posso achar o caminho para Deus, se tiver ódio em meu coração. Que eu não tente ferir o Filho de Deus e pensar que posso conhecer meu Pai ou meu Ser. Que eu não deixe de me reconhecer e ainda acredite que minha consciência pode conter meu Pai ou que minha mente pode compreender todo o amor que meu Pai sente por mim e todo o amor que retribuo a Ele.

2. Aceitarei o caminho que Tu escolheres para chegar a Ti, meu Pai. Pois nisso serei bem-sucedido, porque é Tua Vontade. E quero reconhecer que aquilo que Tu queres é também o que quero, e só isso. E, por isso, escolho amar Teu Filho. Amém.

*

COMENTÁRIO:

Neste domingo, dia 2 de setembro, a ideia que vamos praticar propõe uma reflexão a respeito da necessidade de que amemos a nós mesmos para sermos capazes de amar todos os filhos de Deus, e toda a criação, para podermos dizer, verdadeiramente, que O amamos.

Isto, é claro, depende de que tenhamos reconhecido, aceitado e acolhido em nós a ideia da unidade, que é o mesmo que abandonar de uma vez por todas a crença na separação; o único problema que precisamos resolver, de acordo com o ensinamento do Curso.

Para tanto é preciso que busquemos esvaziar a mente de tudo o que o mundo do falso eu nos ensinou. Ou, dito em outras palavras, é necessário que aprendamos a nos aquietar para nos tornarmos o reflexo e a manifestação de Deus na terra, para sermos e vivermos a expressão do divino, que é o que verdadeiramente somos.

Vejamos o que nos diz Paramahansa Yogananda a respeito disso:

"O reflexo da lua não pode ser visto claramente em águas agitadas, mas quando a superfície da águas esta calma, aparece um reflexo perfeito da lua. O mesmo acontece com a mente: quando está calma, vê-se claramente refletida a face enluarada da alma. Nós, como almas, somos reflexos de Deus. Quando, por meio de técnicas de meditação [oração centrante, prática das lições, ou outro modo que escolhermos], eliminamos os pensamentos inquietos do lago da mente, contemplamos nossa alma - reflexo perfeito do Espírito - e compreendemos que a alma e Deus são Um."

Às práticas?


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