quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Aprender a realizar os ritos fúnebres das tristezas


LIÇÃO 256

Deus é a única meta que tenho hoje.

1. Aqui, o caminho para Deus passa pelo perdão. Não há nenhum outro caminho. Se o pecado não tivesse sido nutrido pela mente, que necessidade haveria de se encontrar o caminho para o lugar aonde estás? Quem ainda estaria inseguro? Quem poderia estar em dúvida acerca de quem é? E quem ainda continuaria adormecido em nuvens carregadas de dúvidas acerca da santidade daquele a quem Deus criou inocente? Aqui só podemos sonhar. Mas podemos sonhar que perdoamos aquele em quem todo pecado permanece impossível, e é isto que escolhemos sonhar hoje. Deus é nossa meta; o perdão é o meio pelo qual nossas mentes voltam, enfim, a Ele.

2. E, por isto, Pai nosso, queremos vir a Ti pelo caminho que Tu designaste. Não temos nenhuma meta a não ser ouvir Tua Voz e achar o caminho que Tua Palavra sagrada indica para nós.

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COMENTÁRIO:

Para ampliar o alcance da reflexão a respeito da ideia que o Curso traz para as práticas desta quarta-feira, dia 12 de setembro, ofereço-lhes, em seguida, dois parágrafos retirados do livro Onde Existe Luz, de Paramahansa Yogananda, que leio no momento e cuja leitura recomendo.

"Se pensas que podes viver feliz esquecendo-te de Deus, estás enganado, pois vais chorar na solidão vezes sem conta, até compreenderes que Deus é tudo em tudo - a única realidade no Universo. Foste feito à Sua imagem. Jamais encontrarás felicidade duradoura em coisa alguma, porque nada é completo, exceto Deus."

"Conhecer Deus [a meta que a ideia para as práticas nos convida hoje] é realizar os ritos fúnebres de todas as tristezas. Deus não pede que sejamos estoicos e melancólicos. Este não é um conceito correto de Deus, nem a forma de agradá-Lo. Se não fores feliz, não serás nem mesmo capaz de encontrá-Lo. Quanto mais feliz fores, tanto maior tua sintonia com Ele. Os que O conhecem estão sempre felizes, porque Deus é a própria alegria."

É claro que a ideia para as práticas de hoje está estreitamente relacionada ao que nos diz Yogananda. Daí a necessidade de que assumamos um compromisso com a alegria, que vem de Deus. É só a alegria que vai nos mostrar se - e quando - alcançamos a meta que aceitamos com as práticas da ideia de hoje.

Como eu disse no ano passado, esta ideia nos convida à tomada de decisão em favor da única meta que pode dar significado à jornada que empreendemos neste mundo. Pois a busca do auto-conhecimento, a direção a que o livro propõe nos guiar, não é nada mais nada menos do que a busca de conhecer Deus em toda Sua alegria.

É para que sejamos capazes, a partir da alegria, de nos conhecermos em Deus e de conhecê-Lo em nós mesmos que praticamos hoje, para tornar nossa experiência neste mundo um "sonho feliz", e não o pesadelo em que pensamos viver. 

Às práticas?

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