domingo, 9 de setembro de 2012

Controlar os sentimentos sem virar um autômato


LIÇÃO 253

Meu Ser é o soberano do universo.

1. É impossível que qualquer coisa não solicitada por mim mesmo venha a mim. Mesmo neste mundo, sou eu que governo meu destino. Aquilo que eu desejo é o que acontece. O que não acontece é aquilo que eu não quero que aconteça. Tenho de aceitar isto. Pois deste modo sou levado, para além deste mundo, até minhas criações, filhas de minha vontade, no Céu, onde meu Ser sagrado habita com elas e com Aquele Que me criou.

2. Tu és o Ser a Quem criaste Filho, que cria como Tu Mesmo e que é Um Contigo. Meu Ser, que rege o universo, é apenas Tua Vontade em união perfeita com minha própria vontade, que só pode oferecer a aceitação alegre da Tua, para que ela possa se estender para Si Mesma.

*

COMENTÁRIO:

Como já lhes disse, leio no momento, entre outros, Onde Existe Luz, de Paramahansa Yogananda, livro que recomendo a todos que buscam instruções práticas para suas vidas neste mundo, a partir de um mestre de sabedoria. 

O que ele ensina está em absoluto acordo com o que ensina o Curso, com a diferença de ele trazer alguns exemplos práticos de situações por que, em geral, todos passamos nesta experiência de vida a partir da forma e dos sentidos, num mundo que é diferente para cada um, porque construído a partir de inferências em sua maioria irreais e imaginadas. 

Isto - as inferência irreais e imaginárias - se refere ao texto que lemos na terça-feira, no grupo de estudos. Texto que está na página 474 do Curso, sob o título I. A canção esquecida. Ainda aí vamos encontrar referência à questão que todos nós - aqueles que se aproximam do Curso e o elegem como caminho para se chegar ao autoconhecimento - precisamos resolver para, de fato, darmos início ao aprendizado de forma consistente e eficaz.

A questão é responder, cada um para si mesmo, de forma honesta, se acreditamos que os meios que pelos quais se aprende este curso vão nos trazer, de verdade, a alegria que ele promete, Pois, se acreditássemos, diz ele, não seria nenhum problema aprender o Curso. Mais, diz que, se ainda não somos aprendizes felizes, é porque ainda temos dúvidas a respeito do que ele nos pede para fazer, para alcançarmos a alegria. Isto é, não temos certeza se queremos, de fato, abandonar o julgamento, em troca da visão.

Vocês não acham que vale a pena pensar a respeito, com vagar e atenção?

Já quanto às questões práticas, voltando a me referir a Yogananda, que cito acima, e que pode servir para que aprofundemos a reflexão a respeito da ideia para as práticas deste domingo, dia 9 de setembro, e - quem sabe? - até nos auxiliar a encontrar uma resposta para a pergunta acima,  eis uma orientação importante:

"Presta atenção em tuas motivações em tudo o que fizeres. Ambos, o glutão e o iogue comem. Mas tu dirias que comer é pecado por ser frequentemente associado à gula? Não. O pecado está no pensamento, na motivação. O homem mundano come para satisfazer a gula e o iogue come para manter seu corpo em forma. Há uma enorme diferença. Analogamente, um homem comete homicídio e é enforcado por isso; um outro mata muitos seres humanos no campo de batalha, defendendo a pátria, e é condecorado. Aqui, novamente, é a motivação que faz a diferença. Os moralistas fixam regras absolutas, mas estou dando-lhes exemplos para mostrar como podes viver neste mundo de relatividade, com o auto-controle dos sentimentos, mas sem se tornar um autômato."

Às práticas?


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