quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Para abrir-se à realidade por trás de toda a ilusão


LIÇÃO 32

Eu invento o mundo que vejo.

1. Hoje, continuamos a desenvolver o tema de causa e efeito. Tu não és vítima do mundo que vês porque tu o inventaste. Tu podes desistir dele tão facilmente quanto o inventaste. Tu o verás ou não, conforme desejares. Enquanto o quiseres, tu o verás; quando não o quiseres mais, ele não existirá para que o vejas.

2. A ideia para hoje, como as anteriores, se aplica a teus mundos interior e exterior, que, na verdade, são o mesmo. Porém, já que os vês como diferentes, os períodos de prática para hoje incluirão duas fases novamente, uma envolvendo o mundo que vês fora de ti e a outra o mundo que vês em tua mente. Nos exercícios de hoje, tenta introduzir a ideia de que ambos estão em tua própria imaginação.

3. Mais uma vez, começaremos os períodos de prática da manhã e da noite com a repetição da ideia para hoje duas ou três vezes enquanto olhas a tua volta para o mundo que vês como fora de ti mesmo. Em seguida, fecha os olhos e olha para teu mundo interior. Tenta, tanto quanto possível, tratar ambos da mesma forma. Repete a ideia para hoje sem pressa tantas vezes quanto desejares, à medida que observas as figuras que tua imaginação apresenta para tua consciência.

4. Recomenda-se de três a cinco minutos para os dois períodos mais longos de prática, pedindo-se não menos do que três. Pode-se utilizar mais do que cinco, se achares os exercícios tranquilos. Para facilitar isto, escolhe um momento em que prevejas poucas interrupções e quanto tu mesmo te sentires suficientemente preparado.

5. Deve-se continuar com estes exercícios durante o dia tantas vezes quanto possível. As aplicações mais breves consistem em repetires a ideia devagar, enquanto examinas ora teu mundo interior, ora teu mundo exterior. Não importa qual dos dois escolheres.

6. A ideia para hoje também deve ser aplicada imediatamente a qualquer situação que possa te afligir. Aplica a ideia dizendo a ti mesmo:

Eu inventei esta situação tal como a vejo.

*

COMENTÁRIO:

Qual é a lição que te leva para mais perto de ti mesmo(a)? Ou quais lições te dizem mais a respeito do que vês em ti mesmo? Quais são as que oferecem respostas melhores?


Por que razão acreditas - acreditas? - que algumas lições são mais ou menos importantes do que outras?


Precisamos nos lembrar sempre daquilo que o livro diz a respeito das lições. Qualquer uma delas se praticada da forma que o Curso pede pode nos levar à iluminação. Isto é, qualquer uma delas pode nos devolver a visão que pensamos perdida em meio às "criações" do falso eu, que servem apenas para esconder de nós aquilo que, na verdade, somos.


A ideia da lição de hoje, 1º de fevereiro, quarta-feira, por exemplo, em algum lugar, em algum momento, para qualquer um dos que a praticarem, pode ser a ideia que vai fazê-lo dizer: - Eureka. Pode ser a ideia que vai fazê-lo abrir-se à visão que mostra a realidade que há por trás de toda a ilusão.


Ou, pensando em duas das ideias que praticamos há pouco, antes desta, vocês acham que descobrir - no sentido de incorporar permanentemente à forma que vivemos - que Deus está em tudo o que vejo e que Deus está em tudo o que vejo porque Deus está em minha mente é pouco?


Quem, seguindo a orientação do Curso, adota qualquer uma destas ideias como a verdade a respeito de si mesmo ou se vale delas para mudar sua forma de ver o mundo, e tudo o que aparentemente existe nele, harmoniza sua percepção à do Espírito Santo, a verdadeira percepção. E entende que, de fato, não há nada fora de si mesmo e que inventa o mundo que vê.


Ora, ao compreender isto, não há mais como pensar que alguém, quem quer que seja, possa vir a ser "a vítima" do mundo, conforme nos ensinava a lição de ontem. Atentemos, pois, à lógica que nos oferece o Espírito Santo, pela prática das ideias, e abandonemos a lógica do mundo do falso eu, que busca se cercar de certezas que não são possíveis em um mundo de ilusões que muda a cada instante. 


A quem, repetindo o que eu disse em comentários anteriores, senão a nós mesmos, tentamos enganar ao atribuír a "culpa" ou a responsabilidade pela situação ou circunstância que vivemos a alguém que nos fez isso ou aquilo, ou a alguém que deixou de fazer isso ou aquilo por nós? Ou à infância que passamos? Ou aos pais que não nos ensinaram o suficiente a respeito da vida para que pudéssemos enfrentar as circunstâncias sem dificuldade? 


Que tal buscarmos nos lembrar e trazer sempre presente em nosso dia-a-dia aquilo que o livro ensina a respeito de quem é o responsável por aquilo que vemos e vivemos, conforme destacado abaixo?


Eu sou responsável pelo que vejo.
Eu escolho as sensações que experimento,
e eu decido quanto à meta que quero alcançar.
E eu peço todas as coisas que parecem me acontecer,
e as recebo de acordo com o que peço.



5 comentários:

  1. Eu estava inventando um sonho para viver aos 70 anos, resolví vive-lo hoje. Muito legal! amanhã, invento outro!

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    1. Uau...

      Não sei quanto falta para você chegar aos 70, mas por que esperar tanto, não é mesmo?

      O que o Curso ensina é que podemos viver "o sonho feliz" agora.

      Obrigado por comentar.

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  2. Caros, caras,

    Várias pessoas têm me dito pessoalmente ou via mensagens que não conseguem comentar no próprio blogue.

    Não sei como ajudar nesta questão, a não ser que eu pudesse estar junto para ver que informações o blogger dá e de que forma se poderia resolver o problema.

    Em todo o caso, se alguém quiser publicar algum comentário, sugestão ou contribuição, oferecendo talvez uma nova perspectiva para a ideia que se pratica no dia, para nos ajudar a todos nas práticas, e tiver dificuldade para fazê-lo, sugiro que me envie uma mensagem para o endereço que está acima nesta mesma página e eu mesmo me encarrego de publicá-lo.

    O que vocês acham?

    Abraços a todos. E obrigado.

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