domingo, 18 de dezembro de 2011

A alegria tem de ser o ponto de partida


LIÇÃO 352

Julgamento e amor são opostos. Todas
As tristezas do mundo vêm de um deles. Do outro,
Porém, vem a paz do Próprio Deus.

1. O perdão olha apenas para a inocência e não julga. Eu venho a Ti a partir disso. O julgamento vai colar meus olhos e me deixar cego. Mas o amor, refletido aqui no perdão, me lembrará que Tu me deste um caminho para encontrar Tua paz mais uma vez. Quando sigo por esse caminho, sou livre. Tu não me deixas sem consolo. Tenho em mim tanto a lembrança de Ti, quanto Aquele Que me leva a ela. Pai, hoje quero ouvir Tua Voz e achar Tua paz. Pois quero amar minha própria Identidade e achá-La na lembrança de Ti.

*

COMENTÁRIO:

Neste domingo, 18 de dezembro, a ideia que vamos praticar mostra claramente a diferença que há em se olhar para uma pessoa, para uma situação, para uma experiência, com o olhar amoroso do Espírito Santo e se olhar para tudo isto - ou até mesmo para o mundo inteiro, ou ainda para qualquer aspecto dele, grande ou pequeno - com os olhos julgadores do falso eu. Um destes olhares nos leva à alegria e à paz. O outro nos afasta delas. E da felicidade. 


Aqui posso repetir a pergunta que abria o comentário a esta lição no ano passado: "Se a felicidade é uma escolha, então, por que alguém escolheria outra coisa que não a felicidade?" (Jill Bolte Taylor, no livro A Cientista que Curou seu Próprio Cérebro).

A resposta a esta pergunta nos dá a dimensão do quanto estamos alienados de nós mesmos nas situações comuns, em nossas experiência diárias, nos encontros com o(s) outro(s) ao longo de nossas vidas. Pois são raros aqueles de nós que acreditam de fato que a felicidade é uma escolha. A maioria ainda acha que existe algo, alguém ou alguma coisa no mundo que pode nos dar a felicidade. Estou enganado?


No ano passado, em resposta a uma mensagem de uma moça que me perguntava que diferença o Curso havia feito em minha vida, de que forma ele tinha me encaminhado na direção da alegria ou da felicidade e da paz, disse que, na verdade, o Curso veio apenas confirmar aquilo que eu sempre soube "dentro de mim". Isto é, não há nada fora de mim que possa me fazer mais ou menos feliz ou infeliz. Tudo é escolha! E o ponto de partida tem de ser a alegria. O que vamos fazer com as situações que se apresentarem depende de nos decidirmos primeiro pela alegria, que é a Vontade de Deus para todos e cada um de nós.


Toma esta decisão é possível ver claramente, como a ideia das prática de hoje diz, que o responsável por todas as tristezas do mundo é o julgamento, porque ele nasce da crença na separação, a única crença que precisamos mudar para perceber o mundo a partir dos olhos amorosos do divino em nós. Na verdade, como o Curso ensina, esta crença é o único problema que temos de resolver.

Lembrando do que diz Jill em seu livro, muitas vezes não temos consciência de que podemos escolher e, por isso, não exercitamos esta capacidade. Ou a exercitamos de forma equivocada, julgando que não merecemos a felicidade, ou que não somos dignos de uma alegria que por vezes se nos apresenta muito maior do que aquela que esperávamos, acreditando que "tudo o que é bom dura pouco". Um dos enganos a que fomos ensinados a acreditar. Não é verdade! Tudo o que é bom dura para sempre! Aliás, a única coisa que é real e que pode durar pela eternidade é o que vem do amor. Isso nunca acaba.

Nenhum comentário:

Postar um comentário