terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Um exemplo do efeito da troca de padrão mental

LIÇÃO 340

Posso ficar livre do sofrimento hoje.

1. Pai, eu Te agradeço por este dia e pela liberdade que ele certamente trará. Este dia é santo, pois hoje Teu Filho será redimido. O sofrimento dele acabou. Pois ele ouvirá Tua Voz orientando-o a achar a visão de Cristo pelo perdão e a ficar livre do sofrimento para sempre. Obrigado pelo dia de hoje, meu Pai. Vim a este mundo apenas para alcançar este dia e aquilo que ele reserva de alegria e liberdade para Teu Filho santo e para o mundo que ele fez, que, hoje, fica livre junto com ele.

2. Alegra-te hoje! Alegra-te! Hoje não há espaço para nada exceto para alegria e gratidão. Nosso Pai redimiu Seu Filho neste dia. Nem sequer um de nós deixará de ser salvo hoje. Nenhum de nós permanecerá no medo, e não haverá ninguém que o Pai não reúna a Si Mesmo, desperto no Céu, no Coração do Amor.

*

COMENTÁRIO:

A ideia para as práticas desta terça-feira, dia 6 de dezembro, traz de volta um dos temas centrais de todo o ensinamento: o de que somos responsáveis pelas experiências que vivemos e que podemos escolher olhar para tudo de forma diferente. Isto é, uma vez que tudo se materializa a partir de nossos pensamentos e só nós temos controle de nossos pensamentos - cada um de nós dos seus -. é absolutamente coerente pensar que somos capazes de mudar nossa experiência ou nosso estado emocional se resolvermos mudar nossa forma de pensar. Não lhes parece?


Dou-lhes abaixo uma exemplo de como a coisa funciona. Quem o oferece é Louise Hay, a partir de sua experiência de vida. Vejamos o que ela diz:


Quero lhe expor um dos mo­tivos que me fazem saber que as doenças podem ser vencidas com a simples troca de padrões mentais.

Anos atrás recebi um diagnóstico de câncer vaginal. Devido ao meu passado, que inclui um estupro aos cinco anos de idade e uma infância cheia de maus-tratos, não foi surpresa eu manifestar a terrível doença nessa parte do corpo. Como já era instrutora de cura mental há vários anos, tomei cons­ciência de que me estava sendo dada a oportunidade de pra­ticar e provar a verdade dos meus ensinamentos. Como qual­quer um que fica sabendo que está com câncer, de início entrei em pânico absoluto, mas logo ele foi substituído pela convicção de que o processo de cura mental funcionava. Consciente de que o câncer é provocado por um profundo ressentimento, guardado por um longo tempo até ele praticamente começar a comer o corpo, eu soube que teria muito trabalho mental à minha frente. Percebi que, se me submetesse a uma operação para me livrar da doença sem eliminar o padrão mental que a estava causando, o câncer voltaria. Quando esta ou qualquer outra doença reaparece, não é porque os médicos não "tiraram tudo", mas sim porque o paciente não modificou seu modo de pensar e continua recriando o mesmo mal. Também sabia que, se fosse capaz de eliminar por completo o modelo mental que criara a condição chamada "câncer", eu nem precisaria de ajuda profissional. Portanto, barganhei por mais tempo. Meu médico, a contragosto, me concedeu três meses, deixando bem claro que eu estava pondo a vida em perigo pela demora.

Imediatamente comecei a trabalhar com meu instrutor para eliminar velhos padrões de ressentimento. Até aquela época eu desconhecia que guardava dentro de mim um profundo rancor. Como somos cegos aos nossos modelos mentais! Seria preciso um longo exercício de perdão.

Outra coisa que fiz foi consultar um nutricionista para desintoxicar completamente meu organismo.

Assim, cuidando da limpeza mental e física, em seis meses consegui mostrar aos médicos o que eu já sabia: eu não apresentava mais nenhum tipo de câncer. Ainda guardo o resultado dos primeiros exames, que deram positivo, para me recordar o quanto pude ser negativamente criativa.

Hoje, quando um cliente me procura, por mais terríveis que possam ser seus males, sei que, se ele estiver disposto a fazer o trabalho mental de modificar os velhos padrões e per­doar, praticamente qualquer mal pode ser curado. A palavra "incurável", tão assustadora para muitos, na verdade quer di­zer apenas que determinada doença não pode ser curada por métodos "externos" e que precisamos nos interiorizar para efe-tuar a cura. A "condição" anormal que aparentemente veio do nada voltará para o nada.

2 comentários:

  1. "só nós temos controle de nossos pensamentos..."

    teremos mesmo controle sobre os nossos pensamentos? Consegues parar um pensamento a meio? Consegues saber o que vais pensar a seguir? Consegues apagar um pensamento? Consegues escolher qual vai ser o teu próximo pensamento? Consegues parar os pensamentos?
    Consegues controlar as memórias que surgem? E os desejos que surgem?

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  2. Sim, sim, Daniela.

    É claro que nem sempre somos capazes, mas os exercícios diários, as práticas nos levam a desenvolver esta capacidade.

    Isto é, como eu já disse várias vezes, a primeira das lições que aprendi ao entrar em contato com o UCEM, acho que já lá nos idos de 1997. A professora, instrutora, moderadora, na ocasião, disse que nossas emoções são todas resultados de processos químicos desencadeados por nossos pensamentos. E que temos capacidade de mudar e transformar nossas emoções escolhendo mudar os pensamentos. Pois só nós somos os donos e temos o controle deles, cada um de nós dos seus.

    Eckhart Tolle, em seu livro O Poder do Agora, diz que nós não somos a nossa mente, isto é, nós não somos os nossos pensamentos. Temos pensamentos, mas não somos os pensamentos. Diz ele que, em geral, temos medo de parar de pensar por acreditar que se pararmos de pensar vamos "morrer" ou deixar de existir. Mas isso não é verdade.

    Se usarmos a mente de modo correto estaremos fazendo uso de um "instrumento magnífico", mas, usada de forma equivocada, ela se torna destrutiva. E, nas palavras dele, "não é você que usa sua mente de forma errada. Em geral, você simplesmente não usa a mente. É ela que usa você. Esta é a doença. Você acredita que é a sua mente. Eis aí o delírio. O instrumento se apossou de você".

    Quer dizer, quando nos defrontamos com um pensamento do qual aparentemente não conseguimos nos livrar ou mudar, estamos sendo usados, controlados por ele. Entregamos a ele nosso poder de escolher.

    Para não me estender muito, Daniela, é esta exatamente a proposta, ou a meta, que nos oferece o Curso, que voltemos a assumir o controle de nossos pensamentos, de nossa mente, para chegarmos ao auto-conhecimento, para sairmos da ilusão e voltarmos a Deus, de onde, na verdade, nunca saímos.

    Obrigado por estar conosco e por compartilhar.

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