sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Deus nunca pede sacrifício a nenhum de nós

LIÇÃO 343

Não me é pedido para fazer nenhum sacrifício
A fim de descobrir a misericórdia e a paz de Deus.

1. O fim do sofrimento não pode ser a perda. A dádiva de todas as coisas só pode ser ganho. Tu só dás. Tu nunca tiras. E Tu me criaste para ser igual a Ti, deste modo o sacrifício vem a ser impossível para mim da mesma forma que para Ti. Eu também tenho de dar. E, assim, todas as coisas me são dadas para todo o sempre. Continuo a ser tal qual fui criado. Teu Filho não pode fazer nenhum sacrifício, pois tem de ser completo, por ter a função de Te completar. Eu sou completo porque sou Teu Filho. Não posso perder, pois só posso dar e todas as coisas são minhas eternamente.

2. A misericórdia e a paz de Deus são gratuitas. A salvação não custa nada. É uma dádiva que tem de ser dada e recebida livremente. E é isto que queremos aprender hoje.

*

COMENTÁRIO:

Nesta sexta-feira, dia 9 de dezembro, o Curso nos oferece uma ideia que permite questionar aquilo que o mundo nos ensina. É uma ideia que põe em xeque o aprendizado de que o sacrifício é uma forma de amor. Na verdade, de acordo com o ensinamento do Curso, o amor é o contrário do sacrifício. O amor abole toda e qualquer forma de sacrifício.

Deus nunca nos pede nenhum sacrifício. E nos dá tudo sempre. Assim, se deveras acreditamos que somos Filhos de Deus, criados a Sua imagem e semelhança, é forçoso acreditar que nascemos também para dar tudo sempre, pois é só assim, repetindo o que eu disse antes, que tomamos consciência de que tudo nos foi dado. 


Uma das ideias mais equivocadas que recebemos do mundo é a de que nos falta alguma coisa. Isto é, a crença que nos faz pensar que nascemos destituídos daquilo que pode nos oferecer a alegria, a paz e a felicidade completas e perfeitas. 


Isso não é verdade, pois, como o Curso ensina, só temos, de fato, aquilo que damos. Ou, dizendo de outra forma, em sintonia com o que a ideia para as práticas de hoje nos convida a refletir, só pode nos faltar aquilo que não damos. E quando damos verdadeiramente a partir do que somos nunca é um sacrifício dar, pois temos tudo em Deus.

Às práticas, pois, para aprender isto.

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