sábado, 5 de novembro de 2011

Mudando a forma de pensar a nosso próprio respeito

LIÇÃO 309

Não terei medo de olhar para dentro hoje.

1. A eterna inocência está dentro de mim, porque é Vontade de Deus que ela esteja aí para todo o sempre. Eu, Seu Filho, cuja vontade não tem limites tal qual a Própria Vontade d'Ele, não posso desejar nenhuma mudança nisso. Pois negar a Vontade de meu Pai é negar minha própria vontade. Olhar para dentro é apenas descobrir minha vontade tal qual Deus a criou e tal qual ela é. Eu tenho medo de olhar para dentro porque imagino que criei outra vontade que não é verdadeira e a tornei real. Mas ela não tem nenhum efeito. Dentro de mim está a Santidade de Deus. Dentro de mim está a lembrança d'Ele.

2. O passo que dou hoje, meu Pai, é minha libertação infalível de sonhos vãos de pecado. Teu altar continua sereno e puro. Ele é o altar santo para meu Ser e nele encontro minha Identidade verdadeira.

*

COMENTÁRIO:

Como lhes disse no ano passado, a ideia que praticamos neste sábado, dia 5 de novembro, remete a uma das ideias da primeira parte do livro de exercícios, que nos foi apresentada para as práticas na lição de número 93, que nos ensinou que: "a luz e a alegria e a paz habitam em mim". 


Ora, saber que "a luz e a alegria e a paz habitam " em nós, é uma forma muito eficaz de impedir que continuemos a pensar de maneira equivocada a respeito de nós mesmos - e de todos que nos cercam e habitam o mundo conosco. É uma ideia que nos liberta para olharmos para dentro de nós mesmos sem medo, sabendo que vamos encontrar aí apenas aquilo que espelha o que somos e que, na verdade, nos define: luz, alegria e paz.

E a lição 93 começa dizendo:

"Tu pensas ser o lar do mal, das trevas e do pecado. Pensas que, se alguém pudesse perceber a verdade acerca de ti, ficaria repugnado e fugiria como de uma cobra venenosa. Pensas que, se aquilo que é a verdade acerca de ti te fosse revelado, serias acometido de um horror tão intenso que te precipitarias para a morte pela tua própria mão, por ser impossível continuar a viver depois de ver isso."

As práticas que o exercício nos aconselhava envolviam afirmar a cada período:

A luz e a alegria e paz habitam em mim.
Minha inocência é garantida por Deus.

e a substituir o "Minha" por "Tua" quando fôssemos tentados a ficar com raiva de alguém ou a emitir quaisquer julgamentos em relação a alguém, considerando-o(a) separado(a) de nós mesmos, ou tendo características que não gostamos de ver em nós mesmos. Como se fôssemos diferentes. Para melhor ou para pior.

Repetindo, pois, o que eu disse também no ano passado, eis aí a oportunidade para juntarmos, à ideia para nossas práticas de hoje, a ideia  que corresponde à verdade acerca de nós mesmos e de todos os que habitam o mundo conosco que o Curso nos ofereceu para as práticas desta lição anterior. E que, sem dúvida, pode nos auxiliar a eliminar de uma vez por todas o medo de olhar para dentro.

Podemos pensar também que, como diz Neale, não faz bem nenhum pensarmos a respeito de nós mesmos de qualquer forma que seja negativa. Isso é confundir humildade com auto-reprovação. Além do mais, diz ele, já tivemos pensamentos ruins acerca de nós mesmos o suficiente para duas vidas, se não mais. É por isso que precisamos parar com isso. Agora! 

Acredito que as práticas podem nos levar a isso.

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