segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O que a crença na separação faz conosco

LIÇÃO 228

Deus não me condena. Eu também não.

1. Meu Pai conhece minha santidade. Negarei o conhecimento d'Ele para acreditar naquilo que Seu conhecimento torna impossível? Aceitarei como verdadeiro aquilo que Ele declara ser falso? Ou aceitarei Sua Palavra como aquilo que sou, uma vez que Ele é meu Criador e Aquele Que conhece a verdadeira condição de Seu Filho?

2. Pai, eu estava equivocado em relação a mim mesmo porque deixei de perceber claramente a Fonte de onde vim. Não deixei aquela Fonte para entrar em um corpo e para morrer. Minha santidade continua a ser uma parte de mim, da mesma forma que sou parte de Ti. E meus erros acerca de mim mesmo são sonhos. Hoje eu os abandono. E fico pronto para receber apenas Tua Palavra por aquilo que sou verdadeiramente.

*

COMENTÁRIO:

O que a crença do ego na separação faz conosco é esconder a unidade subjacente por trás de tudo o que vemos como aparentemente separado. Além  disso, para nos fazer continuar acreditando na possibilidade de a separação existir de fato, o ego se apresenta a nós como onipotente, onisciente e onipresente, instando-nos a acreditar em um Deus que nos julga e condena inteiramente, ora por fazermos o que fazemos, ora por não fazermos o que deveríamos saber. Como se soubéssemos o que é preciso fazer.

Isto não é verdade. É apenas parte de uma grande ilusão armada pelo ego para nos convencer a julgar as aparências, que são apenas formas ilusórias de esconder a verdade do que somos e do que o mundo realmente é.

A ideia que praticamos nesta segunda-feira, dia 16 de agosto, ainda dentro do tema O que é o perdão?, nos fala de nossa santidade e do conhecimento que Deus tem da verdade a nosso próprio respeito.

Pratiquemos, pois, aceitar o conhecimento de Deus em lugar de dar ouvidos ao que o ego quer nos fazer crer que somos, na ilusão que ele inventa para nos confundir.

2 comentários:

  1. Olá
    Não liguei o computador no final de semana. Fiz as minhas práticas pelo livro e hoje vi o comentário da Isolda, de sábado, e lembrei das muitas vezes em que fico frustrada pensando no quanto me falta aprender e no tanto que se tem de exercitar para sair desta ilusão de controle e conseguirmos então sentir a paz que sugere a lição de hoje. Não estou reclamando, só constatando que a ATENÇÃO tem de ser grande, mas sem dúvida, o resultado compensa!
    Bjs

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  2. É verdade, Nina.

    É apenas paz que a lição de hoje sugere. E paz é tudo o que queremos, conforme o Curso vai nos sugerir aprender numa das próximas lições.

    Na verdade, a ideia das práticas desta lição tem suas raízes numa frase muito antiga da Bíblia. Aquela que diz: "Se Deus é por nós, quem poderá ser contra nós"?

    Mas quem realmente acredita nisto? Quem dentre nós não criou para si um Deus a sua imagem e semelhança, ligado nas aparências do mundo e preso a acontecimentos e circunstâncias?

    É portanto óbvio que não tenhamos a paz que queremos e merecemos. Fugimos dela ao criar este mundo cheio de perigos e armadilhas. Esquecemo-nos de que basta escolher ver de forma diferente para transformar a experiência.

    Atenção é a palavra chave, a chave-mestra para abrir todas as portas que escondem o auto-engano. E, sem dúvida, o resultado compensa.

    Obrigado por se manifestar.

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