LIÇÃO 218
Eu não sou um corpo. Sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.
1. (198) Só minha condenação me fere.
Minha condenação mantém minha percepção duvidosa e com meus olhos cegos não posso perceber a beleza de minha glória. Hoje, porém, posso ver esta glória e ficar alegre.
Eu não sou um corpo. Sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.
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COMENTÁRIO:
Já lhes falei do livro Hipnotizando Maria, de Richard Bach, não é mesmo? Vocês já o leram? Não? Então, estão perdendo tempo [isto é uma sugestão hipnótica, risos, vide abaixo]. Pois vi nele um ótimo instrumento auxiliar para o aprendizado do UCEM. Para a comprensão e para o domínio de algumas das ideias básicas do ensinamento.
Uma delas é a ideia que praticamos nesta sexta, dia 6 de agosto, por exemplo. De que forma ela aparece no livro de Bach? Assim:
"... toda vez que pensamos ou dizemos: eu sou..., eu sinto..., eu quero..., eu penso..., eu sei..., você parece...., você pode..., você é..., você não pode..., isto é..., isto não é...., toda vez que usamos um julgamento de valor, como bom, mau, melhor, ruim, muito bom, lindo, inútil, formidável, certo, errado, terrível, encantador, magnífico, perda de tempo... E assim por diante... cada declaração que fazemos já não é uma declaração, é uma sugestão [hipnótica], e cada sugestão que aceitamos nos empurra mais para o fundo [em direção ao transe, na direção da crença que queremos criar e que, de fato, criamos ao aceitar a sugestão como verdadeira, a nosso próprio respeito ou a respeito de quem quer que seja. É assim que construímos nossa experiência, nossa "realidade"]. Toda sugestão intensifica a si mesma".
Repetindo: "toda sugestão intensifica a si mesma". Lembram do exemplo de Madre Teresa, que dizia nunca aceitar nenhum convite para qualquer movimento contra qualquer coisa, explicando que aquilo contra o que se luta apenas se reforça e intensifica? Este é o princípio. Lembram que o Curso diz que medo é desejo? Por quê? Porque ele é uma sugestão que não conseguimos deixar de reforçar e intensificar quando pensamos nele como parte de nossa experiência em relação a alguma coisa específica.
Daí a necessidade das práticas diárias, de meditação, do contato com o divino em nós, por menor que seja o tempo que nos dedicamos a elas. As práticas buscam nos oferecer a opção da escolha consciente, que só é possível fora do transe a que o mundo e as coisas do mundo, criadas pelo sistema de pensamento do ego, nos induzem.
Da mesma maneira que o sistema de pensamento do ego nos leva a acreditar que a ilusão é verdadeira, pela repetição - desde que o mundo é mundo - das sugestões de julgamento de nós mesmos e de tudo o que nos cerca em nosso experimentar do mundo, o Espírito Santo nos ensina, pela prática das ideias das lições, a neutralizar os julgamentos, isto é , a devolver ao mundo, e a tudo o que aparentemente existe nele, sua neutralidade.
Não valerá, pois, a pena aprender que a repetição da ideia de hoje, uma sugestão hipnótica de que "só minha condenação me fere", pode me livrar de julgar a que ou quem quer que seja por eu saber que ao julgar e condenar estou apenas condenando a mim mesmo?
Olá!
ResponderExcluirSó para registrar que tô firme...
Thanks
Bjs
Oi Moisa,
ResponderExcluiramigao vc voltou, que bom.
Esse comentario de hj e muito forte, e essas duas frases, ficaram no meu cabecao.
" Neutralizar o mundo." e "toda sugestao intensifica a si mesma."
Como diz Marianne Willaimson em, "Um Retorno ao Amor", rendicao espiritual e relaxar, sentir o amor em nosso coracao e manter isso como nosso objetivo em todas as situacoes.
SENTIR o amor o tempo todo? Neutralizar o mundo?
Toda sugestao intensifica a si mesma.
Here we go.
bjo
Dani