domingo, 15 de agosto de 2010

Estamos sempre no lugar, no ponto final.

LIÇÃO 227

Este é meu instante santo de liberação.

1. Pai, é hoje que fico livre, porque minha vontade é Tua. Pensei atender a outra vontade. Porém não existe nada do que pensei separado de Ti. E sou livre porque estava equivocado, e não afetei de modo algum minha própria realidade com minhas ilusões. Agora desisto delas e as abandono aos pés da verdade, para serem eliminadas para sempre de minha mente. Este é meu instante santo de liberação. Pai, sei que minha vontade é una com a Tua.

2. E, assim, hoje, ficamos cientes de nossa volta alegre ao Céu, que, de fato, nunca deixamos. O Filho de Deus abandona seus sonhos neste dia. O Filho de Deus volta novamente para casa neste dia, liberado do pecado e coberto de santidade com sua mente correta devolvida a ele finalmente.

*

COMENTÁRIO:

Neste domingo, dia 15 de agosto, damos mais um de nossos passos finais rumo à aquisição de percepção verdadeira. Somo gratos, infinitamente gratos, por praticar neste instante, "o instante santo" de nossa liberação.

Vou lhes pedir mais uma vez atenção para as instruções acerca do primeiro dos temas que vamos abordar neste período. Instruções que foram dadas na segunda-feira, quando iniciamos esta segunda e última parte de nossa jornada. Instruções acerca do tema: O que é o perdão?

Não estamos longe do Céu, "que, de fato, nunca deixamos". Basta que aprendamos a incluir em nós e em nossa experiência "todas as pessoas deste mundo", que "cada um está sempre procurando", como diz um dos personagens de um dos contos de Guimarães Rosa.

Este mesmo personagem fala daquilo que precisamos descobrir a nosso próprio respeito, quando buscamos alcançar o Céu, ao dizer que: "No coração a gente tem é coisas igual ao que nunca em mão não se pode ter pertencente: as nuvens, as estrelas, as pessoas que já morreram, a beleza da cara das mulheres"...

Ou ainda ao nos indicar o que há por trás da jornada que aparentemente empreendemos, dizendo: "Só estava seguindo... Estava bebendo [a] viagem. Deixa os pássaros cantarem. No ir - seja até onde se for - tem-se de voltar; mas seja como for, que se esteja indo ou voltando, sempre já se está no lugar, no ponto final".

Que me dizem? Este não é mesmo, ou pode vir a ser, o instante santo de nossa liberação?

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