LIÇÃO 279
A liberdade da criação garante minha própria liberdade.
1. O fim dos sonhos está garantido para mim, porque o Filho de Deus não fica abandonado pelo Amor d'Ele. Somente nos sonhos existe um momento em que ele parece estar na prisão e esperar por uma liberdade futura, se ela existir de alguma forma. Na realidade, porém, seus sonhos acabaram com a verdade estabelecida no lugar deles. E agora a liberdade já é dele. Devo esperar a liberação preso a correntes que já foram cortadas, se Deus me oferece a liberdade agora?
2. Aceitarei tuas promessas hoje e depositarei minha fé nelas. Meu Pai ama o Filho Que Ele criou como Seu Próprio Filho. Tu me negarias as dádivas que me deste?
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COMENTÁRIO:
Vocês ainda se lembram de que a orientação dada para as práticas desta segunda parte do livro de exercícios é a de que voltemos diariamente nosso olhar para as instruções dadas como apresentação de cada série de dez lições? Estamos agora na sexta delas; O que é o Cristo?, que recebemos junto com as lições que começaram na de número 271. Fiquemos atentos, pois.
Nesta quinta-feira, dia 6 de outubro, estamos quase encerrando mais um destes períodos de prática. E a ideia que se apresenta para o nosso treino está diretamente relacionada à ideia de que somos livres, porque toda a criação é livre para se exprimir. E é nela, na criação, que podemos perceber o reflexo de nossa própria liberdade. Mesmo quando nos parece que as coisas se apresentam a nós, ou que nos acontecem sem que sejamos capazes de qualquer interferência. Quer dizer, mesmo quando pensamos que tudo o que acontece acontece independentemente de uma escolha que tenhamos feito. Isto não é verdade!
Apenas para nos lembrarmos mais uma vez da lição 253:
"É impossível que qualquer coisa não solicitada por mim mesmo venha a mim. Mesmo neste mundo, sou eu que governo meu destino. Aquilo que eu desejo é o que acontece. O que não acontece é aquilo que eu não quero que aconteça."
E é isto, por incrível que pareça, que diz também o livro A Biologia da Crença, de Bruce H. Lipton, cuja leitura voltei a recomendar em nosso último encontro, na terça-feira. Diz ele que:
"... o controle de nossa vida não depende de sorte ou das características [genéticas] estabelecidas no momento da concepção, mas sim de nós mesmos. Somos os senhores de nossa biologia [assim como de tudo o que nos cerca]; administradores do programa de processamento. Temos a capacidade de editar os dados que entram em nosso biocomputador, assim como todas as palavras que são digitadas."
Se agora, depois da Física, até a Biologia nos garante o livre arbítrio, isto não é a confirmação de que, de fato, somos absolutamente livres, em todo e qualquer sentido, para escolher quaisquer experiências que queiramos viver neste mundo e em qualquer mundo que queiramos inventar para nós?
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