segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Indicações para a decisão da escolha do amor


LIÇÃO 283

Minha Identidade verdadeira permanece em Ti.

1. Pai, eu inventei uma imagem de mim mesmo e é a ela que chamo de Filho de Deus. Porém, a criação é como sempre foi, pois Tua criação é imutável. Que eu não adore ídolos. Eu sou aquele a quem meu Pai ama. Minha identidade continua a ser a luz do Céu e o Amor de Deus. Aquilo que Tu amas não está seguro? A luz do Céu não infinita? Se Tu criaste tudo o que existe, Teu Filho não é minha Identidade verdadeira?

2. Agora somos um só na Identidade compartilhada com Deus, nosso Pai, como nossa única Fonte, e todas as coisas criadas como parte de nós. E, por isso, oferecemos bênçãos a todas as coisas, unindo-nos amorosamente ao mundo, que nosso perdão torna um conosco.

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COMENTÁRIO:

Para começar esta semana, nesta segunda-feira, dia 10 de outubro, e estender nossa reflexão acerca da ideia que o Curso nos oferece para as práticas de hoje, nada melhor do que falar do amor, como fiz no comentário a esta lição no ano passado, não? Lembram? Será que estou me repetindo muito e vocês já ficaram cansados de tanta repetição?

Não sei. Mas acho que não importa. O que importa mesmo é reafirmar, como nos convida a lição de hoje, que o amor é nossa verdadeira identidade. É ele o caminho que precisamos escolher se quisermos viver a vida eterna em todos os momentos de nossa vida.

Pois vejam então, mais uma vez, o que diz Carol Gilligan, em seu livro O Nascimento do Prazer: "Talvez o amor seja como a chuva. Às vezes suave, às vezes torrencial, que inunda, desgosta, quieta e constante, que enche a terra e se acumula em fontes ocultas. Quando chove, quando amamos, surge mais vida. Logo, dizer, como disse Moisés ao descer do Sinai, que há duas vias, uma que leva à vida e outra, à morte, e portanto escolhamos a vida, isso quer dizer de fato: escolhamos o amor. Mas qual é o caminho"?

Ora, como já disse acima, se escolhemos o amor, o próprio amor é o caminho. As dificuldades que podem se apresentar se referem apenas aos momentos em que, com certeza, em função de nos termos esquecido da decisão tomada, vamos, iludidos pelo falso eu [o ego], confundir o amor com outras coisas.

A fala de Gilligan, porém, me lembra de uma música de algum tempo atrás, intitulada Perhaps Love [Talvez Amor], escrita pelo cantor John Denver e interpretada em uma gravação antológica pelo próprio Denver e pelo tenor Plácido Domingo. A letra, em tradução livre, diz mais ou menos o seguinte:

"Talvez o amor seja como um lugar de descanso, um abrigo para a tempestade. Ele existe para te oferecer conforto, está aí para te manter aquecido. E, naqueles momentos de turbulências, quando estás muito só, a lembrança do amor te trará para casa./ Talvez o amor seja como uma janela, talvez uma porta aberta, ele te convida a vir mais perto, que te mostrar mais. E mesmo que tu te percas e não saibas o que fazer, a lembrança do amor vai ver através de ti./ Oh, o amor para alguns é como uma nuvem, para outros tão forte quanto o aço, para alguns um modo de viver, para outros um modo de sentir. E alguns dizem que o amor é segurar-se, e alguns que é abandonar-se, e alguns dizem que o amor é tudo e outros dizem não saber./ Talvez o amor seja como o oceano, cheio de conflitos, cheio de dor, como um fogo, quando está frio lá fora, trovoada quando chove. Se eu tiver de viver para sempre e todos os meus sonhos se tornarem realidade, minhas lembranças do amor serão de Ti."

Acho que vale a pena ouvir a música e ver as imagens no link abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=3YnfCH7LNcM

Isto me lembra também de outra música. Esta cantada na Igreja em algumas missas aos domingo, que afirmava: "Deus é amor e quem ama permanece em Deus". Não lhes parece que isso tudo reassegura nossa Identidade verdadeira?

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