LIÇÃO 63
A luz do mundo leva a paz a todas as mentes pelo meu perdão.
1. Quão santo és tu, que tens o poder de levar a paz a todas as mentes! Quão abençoado és tu, que podes aprender a reconhecer o meio para permitir que isso se dê por teu intermédio! Que objetivo poderias ter que te trouxesse felicidade maior?
2. Tu és, de fato, a luz do mundo com tal função. O Filho de Deus confia em ti para sua redenção. Ela é tua para dares a ele, pois ela te pertence. Não aceites nenhum objetivo sem importância ou desejo insignificante em seu lugar ou te esquecerás de tua função e abandonarás o Filho de Deus no inferno. Este não é nenhum pedido à toa que se faz a ti. Pede-se que aceites a salvação para que, por ser tua, possas oferecê-la.
3. Reconhecendo a importância deste papel, seremos felizes em lembrar dele muitas vezes hoje. Começaremos o dia reconhecendo-o e encerraremos o dia com o pensamento nele em nossa consciência. E, ao longo de todo o dia, repetiremos isto tantas vezes quanto pudermos:
A luz do mundo leva a paz a todas as mentes pelo meu perdão.
Eu sou o meio que Deus escolheu para a salvação do mundo.
4. Se fechares os olhos, é provável que aches mais fácil deixar que pensamentos afins venham a ti no minuto ou dois que deves dedicar à reflexão a respeito disto. Não esperes, no entanto, por tal oportunidade. Não se deve perder nenhuma chance para reforçar a ideia de hoje. Lembra-te de que o Filho de Deus confia em ti para a sua salvação. E Quem senão teu Ser tem de ser Seu Filho?
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COMENTÁRIO:
Relembrando o que eu disse no ano passado ao introduzir a lição deste dia 4 de março, sexta-feira, gostaria de chamar sua atenção mais uma para o fato de que hoje vamos entrar em contato com uma ideia que fala do principal efeito da luz do mundo - o que cada um de nós é -, quando a assumimos e cumprimos nossa função de perdão.
Isto, eu dizia então, pode nos dar apenas uma pálida noção da importância de aceitarmos o papel que nos cabe, de aceitarmos de boa vontade cumprir a Vontade de Deus para nós, sabendo que ela também é nossa vontade. Ou seja, entendendo que nossa vontade e A de Deus são a mesma. Dizendo de outro modo: aceitar o papel que nos cabe é aceitar a salvação para nós mesmos e, por extensão, para o mundo.
As práticas da ideia de hoje podem nos levar a esta compreensão. E nos ensinam de que modo podemos vir a ser uma expressão da paz no mundo. Para a alegria de todas as mentes. Pois, a despeito de nossa crença equivocada na separação, as mentes não podem ser fragmentadas e estão sempre unidas à Mente de Deus, que é a Mente com a qual pensamos.
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