quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Para corrigir a confusão entre mágica e milagre


LIÇÃO 228

Deus não me condena. Eu também não.

1. Meu Pai conhece minha santidade. Negarei o conhecimento d'Ele para acreditar naquilo que Seu conhecimento torna impossível? Aceitarei como verdadeiro aquilo que Ele declara ser falso? Ou aceitarei Sua Palavra como aquilo que sou, uma vez que Ele é meu Criador e Aquele Que conhece a verdadeira condição de Seu Filho?

2. Pai, eu estava equivocado em relação a mim mesmo porque deixei de perceber claramente a Fonte de onde vim. Não deixei aquela Fonte para entrar em um corpo e para morrer. Minha santidade continua a ser uma parte de mim, da mesma forma que sou parte de Ti. E meus erros acerca de mim mesmo são sonhos. Hoje eu os abandono. E fico pronto para receber apenas Tua Palavra por aquilo que sou verdadeiramente.

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COMENTÁRIO:

Nesta última segunda - dia em que praticamos com a ideia que afirma que nosso lar nos espera e que nos apressamos em direção a ele -, em uma das leituras dos grupos, o texto com que nos defrontamos falava acerca do verdadeiro significado do Juízo Final. Um texto onde se lê: "Uma das formas pelas quais podes corrigir a confusão entre mágica e milagre é lembrar que não criaste a ti mesmo". Isto é, só confundimos magia e milagre quando nos deixamos enganar pelo sistema de pensamento do falso eu - o ego -, que é apenas uma imagem de nós mesmos, construída a partir da crença na separação.

O texto diz ainda: "O Juízo Final é uma das ideias mais ameaçadoras em teu sistema de pensamento". Mas apenas porque não o compreendes de verdade. E, em seguida: "O julgamento não é um atributo de Deus". E aí está a sintonia com a ideia para nossas práticas desta quarta-feira, dia 15 de agosto. É em função disto que podemos ficar tranquilos e aceitar com alegria o fato de que Deus não condena. Nem a mim, nem a qualquer um de nós.

A ideia que praticamos hoje, ainda dentro do tema O que é o perdão?, conforme eu disse também em comentários anteriores, nos fala, entre outras coisas, de nossa santidade e do conhecimento que Deus tem da verdade a nosso respeito, a respeito de cada um de nós. 

Voltando ainda ao texto revelador do verdadeiro significado de Juízo Final, vamos encontrar a razão pela qual não podemos também nos condenar, a segunda parte da ideia para as práticas de hoje. Ele diz que o Juízo Final está, geralmente, associado a um procedimento que Deus toma, mas que, na verdade, ele é um procedimento que vamos empreender com nossos irmãos, sob a orientação de Jesus, a Voz que ditou o texto a Helen. 

Diz mais: que o Juízo Final, em vez de ser um castigo de que nos julgamos merecedores, é uma cura final, pois nada mais é do que a devolução da mente certa a cada um de nós. Ele é, em última instância, um processo de avaliação correta. Quer dizer, a partir do momento em que voltarmos a ter a mente certa - a que não percebe nem acredita em separação -, seremos capazes de compreender o que tem valor e o que não tem. Isto nos dará a capacidade de fazer as escolhas racionalmente. E, racionalmente, vamos escolher acreditar que Deus não condena e nem nós.

É para isto que praticamos hoje. 

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