quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Salvar-se não será apenas confiar o futuro a Deus?


LIÇÃO 214

Eu não sou um corpo. Sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

1. (194) Entrego o futuro nas Mãos de Deus.

O passado se foi; o futuro ainda não existe. Agora estou livre de ambos. Pois o que Deus dá só pode ser para o bem. E eu aceito apenas o que Ele dá como aquilo que me pertence.

Eu não sou um corpo. Sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

*

COMENTÁRIO:

Repetindo o comentário feito no ano passado para esta mesma lição, digo-lhes mais uma vez que a ideia que vamos revisar nesta quarta-feira, dia 1º de agosto - lembram das orientações para as práticas com ela há vinte dias? -, é um passo gigantesco na direção da salvação rápida, pois cobre uma distância tão grande que nos "coloca bem perto do Céu".

É esta a ideia que, praticada juntamente com as afirmações que unificam as práticas durante esta revisão [Eu não sou um corpo. Eu sou livre. Pois ainda sou como Deus me criou], vai nos permitir "ultrapassar toda ansiedade, todos os abismos do inferno, todo o negror da depressão, dos pensamentos de pecado e da desolação trazida pela [crença na ideia da] culpa", que se origina da crença na separação, repetindo o que eu disse no ano passado.

O que podemos temer depois de aceitarmos esta ideia? Já não há passado e qualquer coisa que possamos esperar do futuro, que ainda não existe, está nas Mãos de Deus, porque nós entregamos o futuro a Ele. Isto não é absolutamente libertador? Salvar-se - salvar o mundo - não será apenas isto: confiar o futuro às Mãos de Deus? Abrir mão de qualquer pretensão de controle sobre qualquer coisa?

Pois de que nos valeram até agora todos os esforços - e o orgulho que os motiva - para controlar nossos próprios caminhos? Alguém, alguma vez, conseguiu, consegue, ou virá a conseguir, de fato, prever ou mudar o papel que lhe cabe no plano de Deus para a salvação do mundo, sem se render por completo a Ele e a Seu plano? Sem compreender que a Vontade de Deus é a mesma que a nossa?

Não é este tipo de esforço que nos desgasta, que nos apavora e que nos enche de terror ao se revelar inútil? Quanto nos debatemos e quanto ainda vamos nos debater antes de aceitar que basta nos rendermos à Vontade de Deus, que é também a nossa, para que tudo se ilumine e encha de alegria, de amor e de paz todos os caminhos que trilhamos? 


Às práticas?

2 comentários:

  1. No comentário do dia 30/7 Maria José escreve; "Manifestar Deus dentro de mim é um compromisso muito forte". Quero lembrar que o curso ensina que não podemos fazer isto diretamente, como um ato de vontade pessoal, mas só e apenas removendo os obstáculos para que Ele, o Amor, se manifeste. Estes obstáculos são, como sabem, a culpa, o pecado, o medo, enfim... a ignorância de quem nós somos em essência.
    Um abraço para todos e, como muito nos encoraja o Moisés - Às práticas

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  2. Maravilha, Jorge.

    Obrigado por comentar e por continuar conosco.

    Abraços.

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