quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Só existe um poder e este poder único é Deus


LIÇÃO 235

Deus, em Sua misericórdia, quer que eu seja salvo.

1. Eu só preciso olhar para todas as coisas que parecem me ferir e assegurar a mim mesmo com perfeita certeza: "Deus quer que eu seja salvo disto", para vê-las desaparecerem simplesmente. Eu só preciso ter em mente que a Vontade de meu Pai para mim é só a felicidade para descobrir que só a felicidade veio a mim. E eu só preciso lembrar que o Amor de Deus envolve Seu Filho e conserva sua inocência perfeita para sempre, para ter certeza de que estou salvo e seguro para sempre nos Braços d'Ele. Eu sou o Filho que Ele ama. E estou salvo porque Deus, em Sua misericórdia, quer assim.

2. Pai, Tua Santidade é minha. Teu Amor me criou e tornou minha inocência parte de Ti para sempre. Não tenho nenhuma culpa nem pecado em mim, porque não há nenhum em Ti.

*

COMENTÁRIO:

Nesta quarta-feira, dia 22 de agosto, vamos praticar uma ideia que pode nos libertar de uma vez por todas de quaisquer problemas e dificuldades que estejamos encontrando. A ideia que praticamos hoje, se transformada em crença, vai resolver o único problema que precisamos seja resolvido, conforme ensina o Curso, que é a crença na separação. Ora, se acreditarmos de fato que Deus quer que sejamos salvos, vamos entender que já estamos salvos, pois a Vontade de Deus e a nossa são a mesma.

Uma historinha retirado do livro A Arte de Curar pelo Espírito, de Joel Goldsmith, de que já falei anteriormente, talvez sirva para ilustrar um pouco melhor o porquê da necessidade de buscarmos ter sempre em mente a ideia que praticamos e de forma ela pode atuar para nos livrar da crença na separação. Vou contar a historinha de um modo um pouco diferente do que está no livro, para reduzi-la um pouco, adequando-a a este espaço e ao tempo que cada um reserva para a leitura deste comentário. É o seguinte:

Um negociante próspero, que procurava a verdade no caminho espiritual, resolveu viajar com a família em um fim de semana. No feriado de 4 de julho, sexta-feira, levantou-se às cinco da manhã e passou uma hora inteira em oração pedindo proteção na viagem, para si e para sua família. 

Partiram depois disso e a próxima coisa de que ele se recordava era seu despertar em um hospital, na manhã da terça-feira seguinte. Seu automóvel fora destruído e só depois de semanas e meses de hospital a família voltou para casa, restabelecida do desastre.

Durante o longo período de convalescença, o principal problema que ele revolvia na mente estava relacionado ao porquê do acontecimento, do desastre. Mas nenhuma de suas indagações teve resposta satisfatória. Por isto, após a convalescença, foi procurar ajuda de alguém mais adiantado no caminho espiritual, a fim de encontrar explicações para o acontecido.

- O que aconteceu? Eu sou um homem que procura sinceramente a verdade e, ao que sei, não há em minha consciência nada que não esteja em ordem. Até levantei uma hora antes para orar intensamente por proteção. Como pôde, então, me acontecer isto?

O amigo lhe respondeu: "Inventaste um acidente - criaste um desastre".

- Não te compreendo. Julgava ser importante orar para ter proteção.

- Isto, sim, é importante, contanto que... Se tivesses compreendido a natureza da tua oração, tudo estaria certo. Mas agora, dize-me: contra que querias te proteger?

- Ora, contra maus motoristas na estrada, contra acidentes e álcool.

- Exatamente! Querias proteger a ti e a tua família contra um poder e contra uma presença separada de Deus, querias te embalar e a tua família em um chumaço fofo de algodão de onde nada daquilo pudesse atingir-vos. E que fizeste? Criaste uma imagem mental de maus motoristas, de álcool e acidentes - como poderias esperar que tais coisas te protegessem?

Após contar a historinha, Goldmith diz que com esta única lição, o homem aprendeu o princípio fundamental da cura pelo espírito - a lição de que só existe um poder e que este poder único é Deus. E que Deus, como nossa ideia diz quer que sejamos salvos. E, assim, basta-nos saber disso e já estamos salvos.

Às práticas?


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