terça-feira, 21 de agosto de 2012

Quando vamos tomar a decisão pela verdade?


LIÇÃO 234

Pai, hoje sou de novo o Teu Filho.

1. Hoje experimentaremos de antemão o momento em que os sonhos de pecado e de culpa desaparecem e no qual alcançamos a santa paz que nunca deixamos. Passou-se apenas um instante muito pequeno entre a eternidade e a intemporalidade. O intervalo foi tão breve que não houve lapso na continuidade nem interrupção nos pensamentos que estão unificados como um só para sempre. Nada jamais acontece para perturbar a paz de Deus Pai e Filho. Hoje aceitamos isto como inteiramente verdadeiro.

2. Pai, nós Te agradecemos porque não podemos perder a lembrança de Ti e do Teu Amor. Reconhecemos nossa segurança e damos graças por todas as dádivas que Tu nos dás, por toda a ajuda amorosa que recebemos, por Tua paciência e pela Palavra que Tu nos dás, que garante que estamos salvos.

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COMENTÁRIO:

Gosto muito de uma parte do capítulo 17 do texto, do qual já falei aqui várias vezes. Em particular há nele um subtítulo, o sexto, sob o nome de Estabelecer a meta, onde lemos que tudo o que precisamos fazer é tomar uma decisão inequívoca de alinhar nossos objetivos aos do Espírito Santo, isto é, aos objetivos do divino em nós mesmos.

É interessante notar que a meta do Espírito Santo é a verdade, e tomar a decisão pela verdade, em sintonia com o divino em nós dá sentido a tudo o que fazemos, a tudo o que fizemos e a tudo o que viremos a fazer a partir da tomada de decisão. Tudo e todas as coisas, pessoas e situações, por mais estranho que possa parecer, vão estar a serviço da meta que estabelecemos.

Mais interessante ainda é ter a comprovação disso na prática, a partir de um texto que, aparentemente, não tem nada a ver com isso que estudamos e praticamos. Um texto destinado a dar orientações aos que acreditam em horóscopo como forma de orientar sua vida. Mas vejam o que dizia Oscar Quiroga no jornal de ontem:

"Tudo pode ser deixado para depois sem grandes consequências. Tudo pode ser deixado para depois, menos a verdade, pois protelá-la significa aumentar o sofrimento e, ainda mais, tornar mais densa a ignorância e confusão, pois ao longo do tempo da protelação se perde o fio da meada e os raciocínios, para ocultar o que infalivelmente virá à tona, se tornam mais obscuros. Está explicado agora o estado atual de nossa civilização? Há quanto tempo a verdade vem sendo protelada? Esse tempo se mede pela miséria disseminada com generosidade pela mesquinharia prevalecente. A verdade é infalível enquanto a mentira é o próprio espírito da indecência." 

A pior mentira de que somos capazes é a que contamos para nós mesmos. Acreditando em uma separação que, na verdade, não existe, deixamo-nos enganar pelo falso eu, buscando viver a mentira que nos oferece a ilusão do mundo, por medo apenas de entregar nossa vida à orientação do divino como nos pedia a prática de ontem. Com medo de nos reconhecermos filhos e de voltarmos à casa do Pai, de onde nunca nos afastamos.

Quem sabe, a partir da ideia que o Curso nos oferece para as práticas desta terça-feira, dia 21 de agosto, vamos ser capazes de tomar hoje a decisão pela verdade?

Às práticas?

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