domingo, 12 de agosto de 2012

Passar mais tempo com Deus para viver a alegria


LIÇÃO 225

Deus é meu Pai e Seu Filho O ama.

1. Pai, eu tenho de retribuir Teu Amor por mim, pois dar e receber são a mesma coisa. Tu me dás todo o Teu Amor. Eu tenho de retribuí-lo, pois o quero meu em plena consciência, proclamando-o em minha mente e mantendo-o ao alcance de sua luz benigna, inviolado, amado, com o medo deixado para trás e apenas a paz pela frente. Quão sereno é o modo pelo qual Teu Filho amado é conduzido a Ti!

2. Irmão, nós encontramos esta serenidade agora. O caminho está aberto. Agora nós o seguimos juntos, em paz. Tu estendeste tua mão para mim e nunca te abandonarei. Somos um só e é só esta verdade que buscamos enquanto damos estes passos finais que concluem uma jornada que não começou.

*

COMENTÁRIO:

Vocês já estão cansados dos comentários requentados que lhes tenho oferecido? Querem comentários novos? Então, neste domingo, dia 12 de agosto, aí vai um.

Depois de reler algumas vezes o texto de introdução a esta segunda parte do Livro de Exercícios, ao longo destes anos todos, na quarta-feira, quando recomeçamos as práticas, chamou-me a atenção, em particular, algo que está lá no segundo parágrafo e que diz o seguinte: 

"Continuaremos a passar o tempo com Ele [Deus] a cada manhã e à noite, tanto quanto nos deixe felizes. Agora não vamos considerar o tempo um assunto de duração [ou extensão, ou demora]. Usamos tanto [tempo] quanto precisarmos para [chegar a] o resultado que desejamos."

Como vocês podem notar, a esta altura, o Curso pressupõe que já tenhamos tomado nossa decisão pelo Céu e que quanto mais tempo passarmos com Deus tanto mais alegria, tanto mais paz experimentaremos. A questão é: "Será que eu já tomei a decisão pelo Céu?".

E, é claro, que esta é uma resposta que apenas cada um de nós, recolhido em si mesmo, pode dar. Em todo o caso, podemos, conforme o Curso ensina, encontrar indícios em nossa experiência capazes de revelar se, de fato, tomamos ou não a única decisão que pode nos dar tudo aquilo que é a herança legítima do Filho de Deus e garantir que vivamos a alegria e a paz perfeitas e completas, que são a Vontade d'Ele para nós. 

Caso ainda não nos vejamos como capazes da "alegria sozinha... a que Deus quer" [lembram de Guimarães Rosa?], independente das circunstâncias de que nos cercamos, é porque ainda não tomamos tal decisão. Daí a necessidade de que busquemos mergulhar nas práticas com ânimo e disposição, com toda a alegria de que somos capazes, pois elas, pouco a pouco, vão nos dar as condições de que necessitamos para tomar a decisão de forma definitiva. Aí, nada mais no mundo vai nos afastar de nós mesmos, de nosso contato com o divino em nós.

Às práticas?

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