terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Mais um passo na direção da responsabilidade

LIÇÃO 32

Eu invento o mundo que vejo.

1. Hoje, continuamos a desenvolver o tema de causa e efeito. Tu não és vítima do mundo que vês porque tu o inventaste. Tu podes desistir dele tão facilmente quanto o inventaste. Tu o verás ou não, conforme desejares. Enquanto o quiseres, tu o verás; quando não o quiseres mais, ele não existirá para que o vejas.

2. A ideia para hoje, como as anteriores, se aplica a teus mundos interior e exterior, que, na verdade, são o mesmo. Porém, já que os vês como diferentes, os períodos de prática para hoje incluirão duas fases novamente, uma envolvendo o mundo que vês fora de ti e a outra o mundo que vês em tua mente. Nos exercícios de hoje, tenta introduzir a ideia de que ambos estão em tua própria imaginação.

3. Mais uma vez, começaremos os períodos de prática da manhã e da noite com a repetição da ideia para hoje duas ou três vezes enquanto olhas a tua volta para o mundo que vês como fora de ti mesmo. Em seguida, fecha os olhos e olha para teu mundo interior. Tenta, tanto quanto possível, tratar ambos da mesma forma. Repete a ideia para hoje sem pressa tantas vezes quanto desejares, à medida que observas as figuras que tua imaginação apresenta para tua consciência.

4. Recomenda-se de três a cinco minutos para os dois períodos mais longos de prática, pedindo-se não menos do que três. Pode-se utilizar mais do que cinco, se achares os exercícios tranquilos. Para facilitar isto, escolhe um momento em que prevejas poucas interrupções e quanto tu mesmo te sentires suficientemente preparado.

5. Deve-se continuar com estes exercícios durante o dia tantas vezes quanto possível. As aplicações mais breves consistem em repetires a ideia devagar, enquanto examinas ora teu mundo interior, ora teu mundo exterior. Não importa qual dos dois escolheres.

6. A ideia para hoje também deve ser aplicada imediatamente a qualquer situação que possa te afligir. Aplica a ideia dizendo a ti mesmo:

Eu inventei esta situação tal como a vejo.

*

COMENTÁRIO:

A quem, senão a nós mesmos, tentamos enganar ao atribuír a "culpa" ou a responsabilidade pela situação ou circunstância que vivemos a alguém que nos fez isso ou aquilo, ou a alguém que deixou de fazer isso ou aquilo por nós? Ou à infância que passamos? Ou aos pais que não nos ensinaram o suficiente a respeito da vida para que pudéssemos enfrentar as circunstâncias sem dificuldade?

Nesta terça-feira, dia 1º de fevereiro de 2011, nosso aprendizado a respeito de responsabilidade continua. Pois é preciso que sejamos capazes de compreender e aceitar o fato de que "uma instrução que não recebemos" não é responsável pelos resultados que deixamos de obter. Ou de que aquilo que se apresentou e de que não gostamos tampouco é resultado de qualquer uma que tivemos. Tudo o que vivemos é apenas resultados das escolhas que fazemos. Sejam elas conscientes ou não.

Conforme o comentário que fiz a esta mesma lição no ano passado, gostaria de, mais uma vez, chamar a atenção de todos para um trecho do texto, no capítulo 21, que pode ser de grande auxílio para nossas práticas, como forma de aprendermos melhor e de praticarmos com mais confiança, pois nele, de acordo com o Curso, está o poder da salvação. Repetindo, então, o que disse há um ano, basta, pois, dizermos "com convicção e sem reservas":

Eu sou responsável pelo que vejo.
Eu escolho as sensações que experimento, e
eu decido quanto à meta que quero alcançar.
E eu peço todas as coisas que parecem me acontecer,
e as recebo de acordo com o que peço.

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