segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Começa a partir do estado em que te encontras

LIÇÃO 38

Não há nada que minha santidade não possa fazer.

1. Tua santidade inverte todas as leis do mundo. Ela está além de todas as restrições do tempo, do espaço, da distância e de qualquer tipo de limites. Tua santidade é totalmente sem limites em seu poder, porque ela te estabelece como um Filho de Deus, na unidade com a Mente de seu Criador.

2. O poder de Deus se manifesta por intermédio de tua santidade. O poder de Deus se faz disponível por intermédio de tua santidade. E não há nada que o poder de Deus não possa fazer. Então, tua santidade pode eliminar toda dor, pode pôr fim a todo pesar e pode resolver todos os problemas. Ela pode fazê-lo com relação a ti mesmo e com qualquer outra pessoa. Ela é igual em poder para ajudar qualquer um porque ela é igual em seu poder para salvar qualquer um.

3. Se tu és santo, tudo o que Deus criou também é. Tu és santo porque todas as coisas que Ele criou são santas. E todas as coisas que Ele criou são santas porque tu és. Nos exercícios de hoje aplicaremos o poder de tua santidade a todos os problemas e dificuldades ou a qualquer tipo de sofrimento em que por acaso pensares, em relação a ti mesmo ou em relação a outra pessoa. Não faremos nenhuma distinção porque não há nenhuma distinção.

4. Nos quatro perídos de prática mais longos, cada um dos quais deve durar cinco minutos completos de preferência, repete a ideia para hoje, fecha os olhos e, então, examina tua mente em busca de qualquer sensação de perda ou de infelicidade tal como a vês. Tenta fazer a menor distinção possível entre uma situação que seja difícil para ti e uma que seja difícil para outra pessoa. Identifica a situação de forma específica e também o nome da pessoa envolvida. Para a aplicação da ideia para hoje, utiliza esta forma:

Na situação que envolve _____________ na qual me vejo,
não há nada que minha santidade não possa fazer.
Na situação que envolve _________ na qual ________ se vê,
não há nada que minha santidade não possa fazer.

5. Podes querer variar este procedimento de vez em quando e acrescentar alguns de teus próprios pensamentos pertinentes. Poderias gostar, por exemplo, de incluir pensamentos tais como:

Não há nada que minha santidade não possa fazer
porque o poder de Deus está nela.

Introduz quaisquer variações que te agradem, mas mantém os exercícios focalizados no tema: "Não há nada que minha santidade não possa fazer". O objetivo dos exercícios de hoje é começar a inspirar em ti uma sensação de que tens domínio sobre todas as coisas em razão daquilo que tu és.

6. Nas aplicações mais breves e frequentes, utiliza a ideia em sua forma original, a menos que um problema específico relacionado a ti ou a alguma outra pessoa surja, ou venha à mente. Nesse caso, usa a forma mais específica da aplicação da ideia a ele.

*

COMENTÁRIO:

Não há nada que eu não possa fazer, quando tenho consciência de que "já sou aquilo que busco".

Lembram-se do comentário a lição de ontem? Pois é. A ideia para as práticas desta segunda-feira, dia 7 de fevereiro, estende a aprofunda a que praticamos ontem e também tem a ver com a primeira frase deste comentário.

Se vocês estiverem atentos, hão de se lembrar que há comentei aqui mais de uma vez o livro O Espectro da Consciência, de Ken Wilber. Há lá uma passagem que diz quase que a mesma coisa que nos disse Tony Parsons a respeito do que somos.

Diz Wilber:

"Brahman [Deus, aquilo que somos, aquilo que buscamos] não é uma experiência particular, nível de consciência ou estado de alma - é, antes, precisamente o nível que temos agora, seja ele qual for, e a compreensão disso nos confere um profundo centro de paz que persiste mesmo enquanto duram as piores depressões, ansiedades e medos."

Deste modo, cabe a cada um de nós experimentar por si mesmo a veracidade da ideia para as práticas de hoje, começando a partir de qualquer estado de consciência em que se encontre, seja ele de tristeza, de felicidade, de depressão, de êxtase, de agitação, de preocupação ou de medo. É exatamente no estado em que nos encontramos que podemos entrar em contato com o que somos, o que sempre fomos e seremos eternamente.

Às práticas, pois. Que estamos esperando?

2 comentários:

  1. Sr. Moises, impecável, o seu retorno na lição 37, muito obrigado.

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  2. Não há de quê, Roberto.

    E não precisa me chamar de senhor, não. Afinal, somos todos um, não é mesmo? Rsrsrsrs..

    Obrigado por participar.

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