sexta-feira, 5 de março de 2010

Aprender a escolher a felicidade

LIÇÃO 64

Que eu não me esqueça de minha função.

1. A ideia de hoje é apenas outra maneira de dizer: "Não me deixes cair em tentação". A finalidade do mundo que vês é a de ocultar tua função de perdão e a de te oferecer uma justificativa para esquecê-la. É a tentação de abandonar a Deus e a Seu Filho assumindo uma aparência física. É para isto que os olhos do corpo olham.

2. Nada daquilo que os olhos do corpo parecem ver pode ser qualquer coisa que não uma forma de tentação, uma vez que este foi o objetivo do corpo em si mesmo. No entanto, aprendemos que o Espírito Santo tem outra aplicação para as ilusões que fazes e que, por esta razão, Ele vê outro objetivo nelas. Para o Espírito Santo, o mundo é um lugar aonde tu aprendes a te perdoar por aquilo em que pensas como sendo teus pecados. Sob este ponto de vista, a aparência física da tentação vem a ser o reconhecimento espiritual da salvação.

3. Para rever nossas últimas lições, tua função aqui é a de ser a luz do mundo, um papel que te foi dado por Deus. É apenas a arrogância do ego que te leva a questionar isto e apenas o medo do ego que te induz a te considerares indigno da tarefa que te foi designada pelo Próprio Deus. A salvação do mundo aguarda teu perdão, porque por meio dele o Filho de Deus escapa, de fato, de todas as ilusões e, assim, de todas as tentações. Tu és o Filho de Deus.

4. Só pela realização da função que Deus te deu serás feliz. Isto porque tua função é ser feliz pela aplicação do meio pelo qual a felicidade se torna inevitável. Não existe nenhuma outra forma. Por isto, cada vez que escolhes entre realizar ou não tua função, na verdade, escolhes entre ser feliz ou não.

5. Lembremo-nos disto hoje. Lembremo-nos disto pela manhã e novamente à noite, e ao longo do dia também. Prepara-te com antecedência para todas as decisões que tomarás, lembrando-te de que elas são, de fato, muito simples. Cada uma delas vai conduzir à felicidade ou à infelicidade. Pode realmente ser difícil tomar uma decisão tão simples? Não deixes que a forma da decisão te engane. A complexidade da forma não pressupõe a complexidade do conteúdo. É impossível que qualquer decisão sobre a terra possa ter um conteúdo diferente desta simples escolha. Esta é a única escolha que o Espírito Santo vê. Por isto, ela é a única escolha que existe.

6. Pratiquemos hoje, então, com estas ideias:

Que eu não me esqueça de minha função.
Que eu não tente substituir a de Deus pela minha.
Que eu perdoe e seja feliz.

Pelo menos uma vez hoje, dedica de dez a quinze minutos para refletir a respeito disto de olhos fechados. Pensamentos afins virão te ajudar, se te lembrares da importância vital de tua função para ti e para o mundo.

7. Nas aplicações frequentes da ideia de hoje ao longo do dia, dedica vários minutos a revisar estes pensamentos e, então, a pensar neles e em mais nada. Isto será difícil, particularmente no início, uma vez que não és perito na disciplina mental que isto exige. Podes precisar repetir: "Que eu não me esqueça de minha função" com frequência para ajudar a te concentrares.

8. Pede-se duas formas de prática nos períodos mais breves. Às vezes, faze os exercícios de olhos fechados, tentando te concentrar nos pensamentos que estás usando. Outras, mantém os olhos abertos depois de revisar os pensamentos e, em seguida, olha devagar e aleatoriamente a tua volta dizendo a ti mesmo:

Este é o mundo que tenho por função salvar.

*

COMENTÁRIO:

Volto à forma anterior de postagem, em atenção às manifestações de nossas queridas colegas, que viram como útil, às vezes esclarecedor e facilitador, este comentário oferecido ao final do texto da lição.

Neste dia 5 de março, a lição nos traz uma ideia que nos aconselha a observar mais atentamente nossa tendência natural, influenciados pelo sistema de pensamento do ego, a escolher o sofrimento, a infelicidade, em lugar de escolher a alegria, a felicidade, que são o estado natural do Filho de Deus, de acordo com o ensinamento.

As práticas deste dia, que nos aconselham a repetir a ideia para não nos esquecermos de nossa função de perdoar o mundo e a nós mesmos, como forma de assumirmos o compromisso de ser a luz do mundo, são muito úteis para abrir nossos olhos às escolhas e decisões que temos de tomar a todo momento. Basta que as façamos, lembrando-nos de nossa função, para perceber qual será a decisão certa. Quaisquer sensações, por mais leves que sejam, de dúvida, de incerteza, de incômodo ou perturbação, vão indicar que estamos nos esquecendo de perdoar, que estamos escolhendo no escuro, esquecendo-nos de nossa função, na condição de "luz do mundo".

Pratiquemos, pois, com atenção.

2 comentários:

  1. Obrigada Moisés!

    Abraços a todos e bom final de semana!

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  2. Cristina, dear, obrigado, por quê?

    Por ter voltado à forma inicial, anterior?

    Não há o que agradecer. Aliás, eu é que preciso agradecer pelo interesse, o seu e de todos(as) os que acompanham o blogue. Que, diga-se de passagem, só encontra uma razão de ser neste interesse.

    Obrigado, portanto, por você, e todos os seguidores, me darem a oportunidade de aprender mais a meu próprio respeito. E a respeito do que somos todos na unidade.

    Demorei a comentar, pois estive fora do ar [sem internet] desde ontem cedo até agora há pouco.

    Bom final de semana a todos.

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