LIÇÃO 3
Eu não entendo nada do que vejo neste quarto
[nesta rua, desta janela, neste lugar].
1. Aplica esta ideia do mesmo modo que as anteriores, sem fazer distinções de qualquer tipo. O que quer que vejas é um sujeito adequado para a aplicação da ideia. Certifica-te de que não questionas a adequação de qualquer coisa para a aplicação da ideia. Estes não são exercícios de julgamento. Qualquer coisa é adequada se tu a vês. Algumas das coisas que vês podem estar carregadas de significado emocional para ti. Tenta deixar de lado tais emoções e usa simplesmente essas coisas da mesma forma que usarias qualquer outra.
2. O objetivo dos exercícios é ajudar a limpar tua mente de todas as associações do passado, para veres as coisas exatamente como elas se apresentam para ti agora, e para compreenderes claramente quão pouco realmente sabes a respeito delas. Por isso, é essencial que mantenhas uma mente perfeitamente aberta, livre do julgamento, ao escolheres as coisas às quais a ideia para o dia deve ser aplicada. Para este propósito uma coisa é igual à outra; igualmente adequada e, portanto, igualmente útil.
*
COMENTÁRIO:
Explorando a LIÇÃO 3:
Caras, caros,
continuando o programa de exercícios para uma mudança no modo de pensar o mundo que o Curso nos oferece com as lições, hoje, mais uma vez, vamos refletir com a ideia que nos convida a pensar, ou repensar,
o que sabemos a respeito do mundo e das coisas do mundo. E mesmo daquilo que pensamos saber acerca de nós mesmos, de nós mesmas.
Até que ponto temos consciência de que recebemos, ao nascer, um mundo que está sendo criado novo todos os dias a partir do que fazemos? E até que ponto o mundo que vemos nos parece completo e cheio de defeitos e de coisas de que não gostamos? Nele e nas pessoas e coisas que o povoam em nossa passagem pelo mundo.
Até que ponto compreendemos que estamos, desde nosso nascimento, sendo orientados no sentido de não tomar consciência de nós mesmos, para atender às necessidades de pessoas que têm interesse em que não busquemos viver a partir do que somos, mas sim daquilo que essas pessoas nos dizem que precisamos?
Na verdade, cada um e cada uma de nós, em contato constante com aquilo que somos, pode - no sentido de que tem todo o poder existente - criar o mundo sempre novo a cada dia, a cada amanhecer. Desde que não se renda aos ensinamentos do mundo. Não os aceite simplesmente e esteja disposto, ou disposta, a questionar de forma absoluta tudo o que aparentemente existe. Tudo o que lhe digam a respeito de qualquer coisa do mundo.
É para ir na direção deste contato constante e deste questionamento que a ideia de hoje tem de ser praticada.
E do modo que a lição pede que o façamos. Porque, creio, nenhum ou nenhuma de nós em sã consciência pode dizer com alguma certeza que entende de fato alguma coisa do que vê neste mundo.
E do modo que a lição pede que o façamos. Porque, creio, nenhum ou nenhuma de nós em sã consciência pode dizer com alguma certeza que entende de fato alguma coisa do que vê neste mundo.
Às práticas?
Nenhum comentário:
Postar um comentário