sábado, 19 de maio de 2018

Para se observar Deus em ação é preciso não julgar


LIÇÃO 139

Aceitarei a Expiação para mim mesmo.

1. Eis aqui o fim da escolha. Pois aqui chegamos à decisão de nos aceitarmos tal como Deus nos criou. E o que é a escolha exceto incerteza acerca do que somos? Não existe nenhuma dúvida que não esteja enraizada nisto. Não existe nenhuma questão que não reflita esta. Não existe nenhum conflito que não envolva a pergunta simples e singular: "O que sou?".

2. No entanto, quem pode fazer esta pergunta exceto alguém que se recuse a reconhecer a si mesmo? Só a recusa em te aceitares pode fazer a pergunta parecer sincera. A única coisa que pode ser conhecida com certeza por qualquer coisa viva é o que ela é. A partir deste ponto de certeza, ela olha para as outras coisas com tanta confiança quanto em si mesma.

3. Incerteza a respeito do que tens de ser é auto-engano em uma escala tão ampla cuja magnitude é difícil de conceber. Estar vivo e não conhecer a ti mesmo é acreditar que estás, de fato, morto. Pois o que é a vida exceto seres tu mesmo e o que a não ser tu pode estar vivo em teu lugar? Quem é o que duvida? De que ele duvida? A quem ele pergunta? Quem pode lhe responder?

4. Ele apenas afirma que ele não é ele mesmo e, por isto, sendo alguma outra coisa, vem a ser um questionador do que é esta outra coisa. Contudo, ele nunca poderia em absoluto estar vivo, a menos que conhecesse a resposta. Se ele pergunta como se não soubesse, ele apenas demonstra que não quer ser a coisa que é. Ele a aceita porque vive; julga contra ela e nega seu valor e decide que não conhece a única certeza pela qual vive.

5. Desta forma, ele se torna indeciso acerca de sua vida, porque nega o que ela é. É para esta negação que necessitas da Expiação. Tua negação não fez nenhuma mudança naquilo que és. Mas tu divides tua mente entre o que conhece e o que não conhece a verdade. Tu és tu mesmo. Não há nenhuma dúvida disto. E, não obstante, tu duvidas. Mas tu não perguntas que parte de ti pode, de fato, duvidar de ti mesmo. Não pode realmente ser uma parte de ti que faz esta pergunta. Pois ela pergunta a alguém que conhece a resposta. Se fosse parte de ti, a incerteza, então, seria impossível.

6. A Expiação cura a estranha ideia de que é possível duvidares de ti mesmo e não ter certeza daquilo que realmente és. Isto é o abismo da loucura. Contudo, ela é a pergunta universal do mundo. O que isto significa a não ser que o mundo é louco? Por que compartilhar sua loucura na crença deplorável de que o que é universal aqui é verdadeiro?

7. Nada daquilo em que o mundo acredita é verdadeiro. O mundo é um lugar cujo propósito é ser um lar aonde aqueles que alegam não conhecer a si mesmos podem vir para perguntar o que é que eles são. E eles virão novamente até que se aceite o tempo da Expiação e eles aprendam que é impossível duvidares de ti mesmo e não estar ciente do que és.

8. Só se pode pedir de ti a aceitação, porque o que és é incontestável. Está estabelecido para sempre na Mente de Deus e na tua própria mente. Está tão além de toda dúvida e questão que perguntar o que tem de ser é toda a prova de que necessitas para mostrar que acreditas na contradição de que não conheces o que não podes deixar de conhecer. Isto é uma pergunta ou uma afirmação que nega a si mesma ao ser afirmada? Não vamos deixar que nossas mentes santas se ocupem com devaneios inúteis tais como este.

9. Temos uma missão aqui. Não viemos para reforçar a loucura em que acreditávamos antes. Não nos esqueçamos da meta que aceitamos. Viemos para ganhar mais do que só a nossa felicidade. O que aceitamos como aquilo que somos revela claramente o que todos têm de ser junto conosco. Olha para eles amorosamente, para que eles possam saber que são parte de ti e que tu és parte deles.

10. É isto que a Expiação ensina, e demonstra que a Unidade do Filho de Deus não é atacada por sua crença de que não sabe o que ele é. Aceita a Expiação hoje, não para mudar a realidade, mas simplesmente para aceitar a verdade acerca de ti mesmo e seguir teu caminho alegrando-te no Amor infinito de Deus. É apenas isto o que nos é pedido para fazer. É apenas isto que faremos hoje.

11. Reservaremos cinco minutos pela manhã e à noite para dedicar nossas mentes a nossa tarefa de hoje. Começamos com esta revisão de qual é nossa função:

Aceitarei a Expiação para mim mesmo,
Pois continuo a ser tal como Deus me criou.

Não perdemos o conhecimento que Deus nos deu quando nos criou iguais a Ele Mesmo. Podemos nos lembrar disto por todos, pois na criação todas as mentes são como uma só. E, em nossa memória, está a lembrança de quão caros são nossos irmãos para nós na verdade, do quanto cada mente é parte de nós, de quão fiéis eles são a nós realmente e de como o Amor de nosso Pai contém todos eles.

12. Em agradecimento por toda a criação, em Nome do seu Criador e de Sua Unidade com todos os aspectos da criação, repetimos nossa consagração a nossa causa a cada hora hoje, enquanto deixamos de lado todos os pensamentos que nos distrairiam de nosso objetivo sagrado. Por alguns minutos, deixa que tua mente se desembarace de todas as teias tolas que o mundo quer tecer em volta do Filho santo de Deus. E aprende a natureza frágil das correntes que parecem manter o conhecimento de ti mesmo distante de tua consciência, à medida que dizes:

Aceitarei a Expiação para mim mesmo,
Pois continuo a ser tal como Deus me criou.

*

COMENTÁRIO:

Explorando a LIÇÃO 139

"Aceitarei a Expiação para mim mesmo."  

A lição de hoje busca, mais uma vez, nos lembrar de que ainda somos como Deus nos criou. De um modo ligeiramente diverso daquele a que nos acostumamos. As práticas nos incentivam a aprender a aceitar a Expiação para nós mesmos.  [Para quem não lembra ou ainda não está familiarizado com a terminologia do Curso, Expiação significa simplesmente o desfazer do erro. Isto é, quando, na ilusão, cometemos qualquer erro - o que significa que julgamos um ou mais de nossos atos -, podemos expiá-lo evitando julgar-nos por aquilo que é apenas um equívoco, parte da grande ilusão que quer que pensemos que somos capazes de errar. Pior: que somos capazes de pecar.]

Na verdade, aceitar a Expiação é entender que não existe erro [que dirá pecado?], apenas a experiência. E, para aproveitar uma vez mais a fala de um dos personagens - uma criança - do conto Campo Geral, de Guimarães Rosa, vejam como Dito se refere ao erro, ou malfeito, aconselhando seu irmão Miguilim, que estava a questionar a todos a respeito da forma de se saber como se pode perceber se alguma coisa que alguém faz ou tenciona fazer é malfeito ou bem-feito. 

Depois de chamar a atenção de Miguilim para que parasse com a perguntação, cuidando de não deixar que se pensasse que ele, Miguilim, havia feito alguma coisa errada, Dito lhe diz o seguinte: 

"Olha: pois agora que eu sei, Miguilim. Tudo quanto há, antes de se fazer, às vezes é malfeito; mas depois que está feito e a gente fez, aí tudo é bem-feito..."

Ora, o personagem sabia que, na verdade, a única coisa que podemos fazer é experimentar. O tempo todo. Sempre. E que só antes de fazer alguma coisa é que podemos pensar nela com os pressupostos de boa ou má ação, a partir da percepção que temos. 

A percepção de que somos capazes é que é sempre parcial, porque atrelada aos sentidos e ao corpo. Assim, o único equívoco que podemos fazer é julgar as experiências como certas ou erradas.  O que elas não são. São apenas experiências. Neutras. Necessárias ao estar-se, ao perceber-se, num mundo que aparentemente não criamos. Julgá-las é o mesmo que julgar a nós mesmos. Daí a necessidade, como a lição diz, de aceitarmos a Expiação para nós mesmos.

É claro que isto também se aplica às experiências do outro, ou outros, que são apenas reflexos daquilo que queremos ver, e que servem para nos apresentar a partes de nós que, ou ainda não somos capazes de ver, perceber, ou não queremos reconhecer em nós mesmos. Donde a necessidade de aprendermos a não julgar nada do que vemos no outro. Nem nada do que o outro faz. Pois fazê-lo é, mais uma vez, apenas julgar a nós mesmos.

Enfim, é só o ego, o falso eu, a parte ilusória de nós, a falsa imagem que construímos de nós mesmos, a parte de nós mesmos que se percebe separada do outro, ou outros, e de Deus, que pode ter dúvidas a respeito do que ele é. Daí a pergunta: "Quem sou?". Mas nós não somos o ego. Por isto a pergunta só pode ser feita ao que somos. Ao Ser em nós, ao divino em nós. E nossa resposta tem de ser a de quem acredita que ainda é tal como Deus o criou. Pois não existe nada além dele, com Deus e em Deus. 

O que se segue novamente é parte de comentário feito após um questionamento postado por alguém por ocasião da publicação desta lição há dois anos, e que, acredito, pode servir para nos ajudar a ampliar a reflexão com a ideia para as práticas de hoje.

Respondendo, em certa ocasião, há três anos, a um questionamento de um amigo que queria saber por que razão as coisas aparentemente não andam como gostaríamos que andassem, e perguntava se, de acordo com o Curso, tudo o que nos acontece já é "pré-determinado", isto é, se todos vamos chegar ao lugar aonde pensamos que temos de chegar apesar de tudo o que fazemos para adiar a decisão de alinhar nossa vontade à de Deus 

O que eu lhe disse, então, e repito aqui mais uma vez foi que:

Os problemas que aparentemente enfrentamos, em geral, se devem ao fato de nos distrairmos de nós mesmos. O sofrimento que nos chega só chega quando nos afastamos de nós mesmos e, por consequência, de Deus, e nos deixamos envolver pela crença na separação.

Na verdade, tudo aquilo que pensamos ser necessário fazer, todo o planejamento que acreditamos necessário para a vida dar certo [de acordo com aquilo que pensamos que seja 'dar certo'] não tem fundamento à luz do que o Curso ensina. Pois para o Curso, tudo o que precisamos fazer é entregar ao Espírito Santo. Isto é, não fazer nada que atrapalhe o plano de Deus para a salvação.

Para tanto, basta que prestemos atenção ao que nos dizem as lições, ao que nos dizem as experiências por que passamos. Basta que fiquemos atentos às reações que temos quando nos encontramos com as pessoas, quando passamos pelas experiências e pelas situações. Qualquer coisa que nos afaste da alegria, é sinal de que nos deixamos envolver pelo sistema de pensamento do ego, que acredita na separação.

Gostei muito outro dia, já há algum tempo, de uma frase que li num dos livros de Joel Goldsmith, que, me parece, resume o ponto a que precisamos chegar para viver a paz de espírito e a alegria completa e perfeita, que são a Vontade de Deus para nós. A frase, que já compartilhei aqui antes, diz: "Eu não penso em minha vida; eu observo Deus em ação".

Isso, creio, também é uma forma de aceitar a orientação do Curso para não se fazer nada. E é também aceitar a Expiação, entendendo que não há erro. Só existe mesmo é a experiência. Qualquer qualificação que dermos a qualquer experiência é apenas o julgamento do ego, quer para o bem, quer para o mal.

Às práticas? 

*

ADENDO:

Jornada num tempo sem tempo (ou viagem de volta no tempo?)

2017. Maio, dia 19: De Monte do Gozo a Santiago de Compostela (4,5 km)

Aqui, preciso fazer um parêntese antes de continuar. 

Preciso lhes dizer que antes, ainda no Brasil, algum tempo atrás, desde o início da preparação para esta jornada o plano havia sido chegar a Santiago no dia 25 de maio, o dia que marcaria meu aniversário, meu 65º aniversário. Mas, como se vê, estou chegando seis dias antes. Por quê?

Bem, o que acontece é que logo que iniciei a caminhada, nas conversas com uns e outros, descobri que Santiago não é o fim do caminho. O fim do caminho está em Fisterra (ou Finisterra, o fim da terra, de acordo com os antigos romanos) e em Muxia, dois lugarejos, a uma distância de 3o quilômetros um do outro, que assinalam o fim da trilha "Jacobea". Assim, tomei a decisão de ir também a Muxia e a Fisterra. Há que se andar mais 90 quilômetros, tanto para se chegar a Muxia, quanto para se chegar a Fisterra e, depois, mais 30 quilômetros para ir de um lugar ao outro.

Tomada esta decisão, então, era preciso calcular quantos dias mais seriam necessários para ir até lá. Quatro dias de caminhada. A volta, depois, eu faria de ônibus. Foi o que fiz.

Voltando, então, ao Monte do Gozo, onde estou hoje.

Acho que todos no albergue estávamos mais relaxados pelo fato de que a caminhada hoje seria breve, por isso o despertar foi mais tarde. Perto das sete horas. Acabo saindo do albergue dez minutos depois das oito.

Uma caminhada tranquila para chegar na cidade grande. E voltar a ouvir todos os barulhos de carros, caminhões, ônibus e trens e pessoas apressadas indo para a escola ou indo para seu trabalho. Chego a Santiago sozinho. Procuro um lugar para tomar café e encontro lá três brasileiros. Conversamos um pouco e, após cada um tomar seu café, despedimo-nos.

Passo a procurar um lugar para ficar, seguindo as indicações do caminho. E acabo chegando à Catedral. Uma chegada um pouco decepcionante, pois ela está em obras, com andaimes, telas e tapumes. Seguindo as indicações, o peregrino acaba chegando à Catedral por sua porta de trás, a de saída. Entro. Aí, um segurança me diz que a mochila é muito grande e me aconselha a encontrar um albergue para deixá-la, ou encontrar algum lugar para isso.

Saio da Catedral e, ao sair, alguém me dá um folheto indicando o caminho para a Oficina dos Peregrinos, vou para lá para pegar a Compostelana, o certificado de distância percorrida e o último selo [carimbo], que atesta a realização do percurso.

Uma fila enorme, mas um atendimento muito eficiente. Não demora mais de meia hora. O próximo passo é a missa do peregrino, às 12 horas. 

Preciso achar um lugar para ficar. Antes da missa. Tento um, não dá certo. Outro, também não. Volto para a direção da Catedral e toca procurar um albergue. Não era o que eu queria, mas... Aí, na subida, uma mulher me pergunta se procuro "habitación". Sim, respondo. E ela me diz que tem um apartamento a cinco minutos da Catedral por vinte euros. Topo. Vamos.

Deixo a mochila e volto para a missa. Uma coisa cheia de muita emoção. Uma freira, já de certa idade, ensaia os cantos com os presentes. O Kyrie Eleison, o Hallelluia e também o que cantar durante a oração comum.

Por fim, antes da bênção final, o celebrante fala do novo significado do "bota-fumeiro", o incensório que voa pela igreja pendurado por uma corda e manobrado por cerca de cinco ou seis pessoas. Para que nossas orações cheguem aos céus.

Volto ao apê, para tirar as botas e deixar os pés respirarem. Já passa das duas da tarde. 

Saio para ver se como alguma coisa, afinal estou só com o café-da-manhã mirrado que se toma por aqui: um suco de laranja, café e "tostadas". Procuro e procuro. Fila no Manolo, um restaurante que me indicou alguém.

Desço para o Campo das Estrelas e encontro Marcel e Mike (americano de Kansas City) - ele conheceu Dana lá onde ele mora, ainda quando se preparava, comprando algumas coisas para a caminhada. Diz que ela lhe deu muitas informações, dicas extremamente úteis.

Eles estão bebendo vinho. Oferecem uma "caña", aceito, e acabo tomando três. Mike para a conta e saímos à procura de algum lugar em que se possa também comer, além de beber. Andamos por uma rua e por outra. Marcel está interessado em encontrar um tipo específico de marisco, que se chama "percebes". Um marisco de difícil extração porque só encontrado em pontos perigosos nas rochas. Diz que todos os anos há notícias de pescadores que morrem buscando extrair os tais "percebes", percebes?

Em um dos pontos que paramos nós os vemos a 200 euros o quilo. Uau! Na sequência, próximo de onde estamos, há um local, Casa Elisa, que os oferece como "tapas", a dez euros a porção. Marcel diz que precisa lembrar do local para voltar à noite. Não deve ser difícil, o local fica em frente a algo chamado ACDC, fácil de lembrar.

Por fim, decidimos que é muito tarde para almoçar e muito cedo para jantar. O que ele tinha combinado com seus conhecidos era um encontro na praça às 18 horas. Com o Marcelo está marcado às 19 horas.

Volto, então, para o apartamento, para tomar um banho trocar de roupas e estar de volta mais ou menos próximo dos horários combinados. 

Chego de volta à praça um pouco depois das 18 horas. Ninguém. Laura, uma amiga espanhola de Andrea, aparece. Também está esperando seu pessoal. Como não chega ninguém, volto ao Campo das Estrelas. Lá estão Marcelo, Josélio, Fábio e sua noiva, cujo nome não sei, Renata, uma brasileira de ascendência japonesa, de Minas, acho, além de Vanessa, a alemã, Jose, o espanhol, e Belém, uma belga que vive em Madri e trabalha em uma agência de publicidade. 

Eles estão bebendo e eu estou com fome. Volto à praça e encontro António e Mayara. Voltamos juntos para ver o que Marcelo quer fazer. António pergunta ao garçom onde tem um supermercado e, após as indicações, sai.

Esperamos por ele e decidimos, após sua volta, ir procurar um lugar para jantar. Despedimo-nos do grupo e voltamos à mesma rua em que eu tinha estado à tarde com Marcel e Mike. Na primeira esquina, encontramos Andrea e sua turma. Uma festa. Ela quer que fiquemos com ela para uma cerveja pelo menos e nos avisa que vai haver um espetáculo de "tuna" (?) na praça, às 22 horas. Ficamos de nos encontrar então.

Procura e procura, António e Mayara não sabem o que querem, Marcelo diz querer "pasta" mas qualquer coisa serve. Optamos pela Casa Elisa. Assim que entramos, Mayara some. Marcelo e eu pedimos a "paeja de mariscos", "pimientos padrones", água, vinho e pão.

António sai para procurar Mayara. Volta em seguida, com a informação de que está algumas casa abaixo comendo "tapas" nalgum lugar. Ela volta. Bebe um pouco de vinho conosco. Eles não vão querer nada para comer. António não bebe nem a água. Conversamos um pouco. A "paeja" chega. Começamos a comer e eles, de repente, se vão. Marcelo me diz que antes Mayara dissera que António queria muito ficar conosco naquele dia, após a chegada em Santiago.

Terminada a refeição, voltando, passamos por um bar - na esquina em que encontramos Andrea -, em que estão Marcel, Darren, Mike, Ursula e outras duas moças. Além das moças, há um filipino (Nick?) e Jessica, que já é conhecida deles do caminho há tempo.

Entramos - mais uma taça de vinho, duas. Marcelo sai e vai até a praça para ver se o espetáculo já está acontecendo. Volta. Diz que está, mas que é muito pequeno. De repente, ele some. Ursula quer ir, Darren fica, mas o filipino diz que também vai. E uma das moças. Já passa das onze. Eu me despeço.

Passo na praça e me encanto com os músicos. São muito bons. Demoro um pouco por lá e volto para o apartamento perto da meia-noite. E amanhã ainda tem caminhada.

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