domingo, 27 de maio de 2018

No mais íntimo de nós mora o mundo que queremos


LIÇÃO 147

Minha mente contém só o que penso com Deus.

(133) Não darei valor àquilo que não tem valor.

(134) Que eu perceba o perdão tal como ele é.

*

COMENTÁRIO:

Explorando a LIÇÃO 147

"Minha mente contém só o que penso com Deus."

Não darei valor àquilo que não tem valor.

Que eu perceba o perdão tal como ele é.

Hoje, mais uma vez, vamos buscar reforçar em nossa consciência o aprendizado de duas ideias que também são vitais para a busca do autoconhecimento, isto é, o aprendizado, o reconhecimento e a aceitação da verdade do que somos, que é o que o ensinamento do Curso oferece a quem se dispõe a seguir as orientações que ele traz a cada um. Sempre nos lembrando também de que nestes dias de revisão somos convidados a plantar em nossa consciência a verdade que há na afirmação que abre todas as lições: Minha mente contém só o que penso com Deus.

A primeira das ideias que revisamos nos convida a praticar e a reforçar o entendimento de que o mundo que vemos não contém nada daquilo que, de fato, queremos, conforme uma lição que já praticamos anteriormente. Ou alguém entre nós, querendo muito alguma coisa, já se satisfez por completo com ela, após obtê-la? Isto é, obteve o que queria e nunca mais desejou nada do mundo?

Esta ideia, pelo convite a aprendermos a não dar valor àquilo que não tem valor, nos incita a abandonar o apego às coisas todas do mundo, reconhecendo a neutralidade delas, a fim de aprendermos a usá-las apenas como instrumentos que podem nos servir de auxílio na caminhada em direção ao mundo que há além deste, e que é o mundo que queremos. 

Não nos enganemos, porém, pensando que o mundo que queremos tem alguma coisa a ver com a aparente materialidade deste. Não! Na verdade, o mundo que queremos mora no mais íntimo de nós mesmos e é a melhor expressão do Céu que podemos encontrar, exatamente porque não está fora e pode ser acessado a qualquer instante a partir do momento em que nos decidirmos por ele.

A segunda ideia que revisamos hoje indica o melhor instrumento a ser usado para nos livrarmos do apego às coisas do mundo. É só o perdão que pode curar nossa percepção equivocada. Ao aprendermos a perceber o perdão como ele é, ou seja, um meio de eliminar a crença na separação, que apenas a percepção equivocada pode reforçar, seremos capazes de dar valor apenas àquilo que, de verdade, tem valor. À paz, à alegria e à felicidade completas, que são a Vontade de Deus para nós, em Seu Amor Infinito. 

Às práticas?

*

ADENDO:

Jornada num tempo sem tempo (ou viagem de volta no tempo?)

2017. Maio, dia 27: Em Madri, num hotel perto do Aeroporto de Barajas

Acordo por volta das quatro e meia da madrugada. Sem sono. Perto das cinco ligo a televisão. Passo de canal em cana e nada. Mais de uma hora depois, nada do sono aparecer. Uma música: "Hotter than hell" - que é a cantora? Não guardei o nome. Vou procurar depois.

Desligo tudo e tento dormir mais um pouquinho. Até a hora do café-da-manhã do hotel, pelo menos, penso. Dá certo. Dou uma cochilada de mais ou menos uma hora e me espreguiço na cama por mais meia. Levanto. Passam alguns minutos das sete e meia. Já posso descer para o café. Lavo o rosto, escovo os dentes e desço.

O hotel oferece um bom café. Tudo pronto, disposto de forma que o hóspede se sirva sozinho e escolha o que quer, servindo-se à vontade.

Ao chegar ao hotel, eu tinha pensado em ir até o centro para ver se comprava alguma roupa para não viajar de volta vestido de peregrino. Ir até o centro de Madri, porém, ia ser bem difícil e demorado. Comentando com uma das recepcionistas do hotel a respeito de minhas intenções, ela disse haver um centro comercial mais ou menos perto do hotel, fácil de chegar. Era tomar um ônibus e descer depois de um ou dois pontos, fazendo a mesma coisa para voltar. Tanto na ida quanto na volta, seria uma caminhada de apenas cinco ou seis quarteirões, depois de descer do ônibus.

Agora, então, às compras! Ah, ah, ah, ah...

Tomo o ônibus no ponto indicado pela moça e chego fácil ao centro comercial. Há tudo o que preciso lá para finalizar a viagem. 

Na hora do almoço paro numa churrascaria "Che", argentina, que serve, como num rodízio, vários tipos de carnes assadas, com molhos variados, saladas, e legumes e vegetais grelhados também, arroz e fritas. Deixa muito a desejar, se comparado a alguns rodízios do Brasil - não sei como são, nem se existem na Argentina. O frango não tem tempero, só sal e olhe lá. Mas não foi ruim de todo. Valeu a experiência. E o atendimento é ótimo.

Ando e ando e ando pelo centro comercial para esperar o tempo passar.

Volto para o hotel. Agora, é hora de tomar um banho, jantar - comer e beber alguma coisa - e dormir para acordar cedo e seguir para o aeroporto, para o voo de volta. Antes de subir para o quarto, reservo na recepção uma condução para me levar cedinho. Tenho de estar no aeroporto às 5:30 horas.


Nenhum comentário:

Postar um comentário