LIÇÃO 357
A verdade atende todo pedido que fazemos a Deus,
Respondendo, primeiro, com milagres e, em seguida,
Voltando a nós para ser ela mesma.
1. O perdão, reflexo da verdade, me diz como oferecer milagres e assim escapar da prisão em que penso viver. Teu Filho santo me é mostrado, primeiro em meu irmão, depois em mim. Tua Voz me instrui pacientemente a ouvir Tua Palavra e a dar do mesmo modo que recebo. E, quando eu olhar para Teu Filho hoje, ouvirei Tua Voz me instruindo a achar o caminho para Ti, da forma que Tu indicaste que o caminho seja:
"Olha para a inocência dele e sê, tu, curado."
*
COMENTÁRIO:
Stephen Mitchell, que já citei várias vezes, escreve em um de seus livros:
"O reino de Deus é como um tesouro enterrado num campo; é como uma pérola de grande valor; é como voltar para casa. Quando o encontramos, encontramos a nós mesmos, tornamo-nos donos de uma riqueza infinitamente mais valiosa do que qualquer sonho, e nos apercebemos de que podemos aguentar perder tudo mais no mundo, até mesmo (se preciso for) alguém a quem amamos mais do que a própria vida."
Isto, em meu modo de ver, é a mesma coisa que dizer que encontrar o reino de Deus é encontrar a verdade a nosso próprio respeito, que é também a verdade de que Jesus fala como sendo o meio pelo qual seremos libertados, pois, conhecendo a verdade, conhecemos Deus.
É a isso que se refere a ideia que o Curso nos oferece para as práticas neste sábado, dia 22 de dezembro. É isso que precisamos aprender, reconhecer, aceitar e pôr em prática em nossa experiência neste mundo de sentidos e formas, para sermos capazes de desenvolver e usar um novo modo de olhar para o mundo. E para tudo o que aparentemente há nele, como nos diz também Daniel Lima, num poema intitulado Barcarola da Vida:
Sei que é só meu o de dentro;
se é de fora não é meu,
pois tudo faz-se-me estranho
se o amor não o torna eu.
Mas vai-se passando a vida,
as horas chegando ao fim:
e há mundos novos que esperam
surgir através de mim.
Há mundos novos possíveis,
de graça, força e paixão
de emoções jamais sentidas,
que só por mim nascerão.
(...)
Mas que fazer, se me esbarro
na dor dos limites meus,
no espaço e tempo do corpo,
que não me deixa ser Deus?
(...)
Meu Deus, o infinito é longe,
mas perto do meu desejo.
Às práticas?
Cá estamos novamente! Gratidão por este Natal, que seja de Amor Alegria e Paz a você a todo grupo UCEM, familiares e amigos!
ResponderExcluirObrigada Moisés por compartilhar conosco sempre!!
Eu que agradeço, Lena, o carinho, a atenção, o cuidado e o comentário.
ResponderExcluirFeliz Natal, querida, a você e a todos que você ama e que a amam.
E a todos nós.
Beijos.