segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

É um grande engano acreditar que o amor acaba



LIÇÃO 352

Julgamento e amor são opostos. Todas
As tristezas do mundo vêm de um deles. Do outro,
Porém, vem a paz do Próprio Deus.

1. O perdão olha apenas para a inocência e não julga. Eu venho a Ti a partir disso. O julgamento vai colar meus olhos e me deixar cego. Mas o amor, refletido aqui no perdão, me lembrará que Tu me deste um caminho para encontrar Tua paz mais uma vez. Quando sigo por esse caminho, sou livre. Tu não me deixas sem consolo. Tenho em mim tanto a lembrança de Ti, quanto Aquele Que me leva a ela. Pai, hoje quero ouvir Tua Voz e achar Tua paz. Pois quero amar minha própria Identidade e achá-La na lembrança de Ti.

*

COMENTÁRIO:

Nesta segunda-feira, dia 17 de dezembro, a ideia que vamos praticar mostra claramente a diferença que há em se olhar para uma pessoa, para uma situação, para uma experiência, com o olhar amoroso do Espírito Santo e se olhar para tudo isto - ou até mesmo para o mundo inteiro, ou ainda para qualquer aspecto dele, grande ou pequeno - com os olhos julgadores do falso eu. Um destes olhares nos leva à alegria e à paz. O outro nos afasta delas. E da felicidade. 

Aqui posso repetir a pergunta que abria o comentário a esta lição nos dois últimos anos: "Se a felicidade é uma escolha, então, por que alguém escolheria outra coisa que não a felicidade?" (Jill Bolte Taylor, no livro A Cientista que Curou seu Próprio Cérebro).

A resposta a esta pergunta nos dá a dimensão do quanto estamos alienados de nós mesmos nas situações comuns, em nossas experiência diárias, nos encontros com o(s) outro(s) ao longo de nossas vidas. Pois são raros aqueles de nós que acreditam de fato que a felicidade é uma escolha. A maioria ainda acha que existe algo, alguém ou alguma coisa no mundo que pode nos dar a felicidade. Estou enganado?

Se vocês estão bem lembrados, compartilhei com vocês, nos dois anos anteriores, a resposta que dei a uma moça, cuja uma mensagem me perguntava que diferença o Curso havia feito em minha vida, de que forma ele tinha me encaminhado na direção da alegria ou da felicidade e da paz. 

E vocês hão de lembrar, também, é claro, que o que eu disse a ela foi que, na verdade, o Curso veio apenas confirmar aquilo que eu sempre soube "dentro de mim". Isto é, o Curso veio confirmar a informação intuída de dentro de que não há nada fora de mim que possa me fazer mais ou menos feliz ou infeliz. 

Tudo é escolha! E sou eu quem escolhe. Ou seja, eu e cada um de nós escolhemos o que queremos viver, que experiências vão nos levar ao conhecimento de nós mesmo e, em última instância, ao conhecimento de Deus. E o ponto de partida tem de ser a alegria. O que vamos fazer com as situações que se apresentarem depende de nos decidirmos primeiro pela alegria [lembram-se da lição, "O Céu é a decisão que tenho de tomar."?], que é a Vontade de Deus para todos e cada um de nós.

Tomada esta decisão é possível ver claramente, como a ideia das prática de hoje diz, que o responsável por todas as tristezas do mundo é o julgamento, porque ele nasce da crença na separação, a única crença que precisamos mudar para perceber o mundo a partir dos olhos amorosos do divino em nós. Na verdade, como o Curso ensina, esta crença é o único problema que temos de resolver.

Lembrando do que diz Jill em seu livro, muitas vezes não temos consciência de que podemos escolher e, por isso, não exercitamos esta capacidade. Ou a exercitamos de forma equivocada, julgando que não merecemos a felicidade, ou que não somos dignos de uma alegria que por vezes se nos apresenta muito maior do que aquela que esperávamos, acreditando que "tudo o que é bom dura pouco". Um dos enganos a que fomos ensinados a acreditar. Não é verdade! Tudo o que é bom dura para sempre! Aliás, a única coisa que é real e que pode durar pela eternidade é o que vem do amor. E o amor nunca acaba.

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