quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Para se aprender a entregar o comando a Deus



LIÇÕES FINAIS

1. Deixaremos nossas lições finais tão livres de palavras quanto possível. Nós as usaremos apenas no início de nossa prática e somente para nos lembrarmos de que buscamos ir além delas. Voltemo-nos para Aquele Que mostra o caminho e torna nossos passos seguros. Entregamos estas lições a Ele do mesmo modo que Lhe damos nossas vidas de agora em diante. Pois não queremos voltar de novo para a crença no pecado que fez o mundo parecer feio e inseguro, agressivo e destruidor, perigoso em todos os seus caminhos e traiçoeiro além da expectativa de esperança e de saída para a dor.

2. O único caminho para se achar a paz que Deus nos dá é o d'Ele. No final, é o caminho d'Ele que todos têm de percorrer, porque é esse o final que o Próprio Deus estabeleceu. No sonho do tempo ele parece estar muito distante. E, não obstante, ele já está aqui, na verdade, servindo-nos já como orientação benigna no caminho a seguir. Sigamos juntos o caminho que a verdade nos indica. E sejamos os guias de nossos muitos irmão que buscam o caminho mas não o acham.

3. E dediquemos nossas mentes a este objetivo, orientando todos os nossos pensamentos para atenderem à função da salvação. O objetivo que nos foi dado é o de perdoar o mundo. É esta a meta que Deus nos deu. O que buscamos é o final d'Ele para o sonho, e não nosso próprio final. Pois não deixaremos de reconhecer como parte do Próprio Deus tudo aquilo que perdoarmos. E, deste modo, a lembrança d'Ele nos é devolvida perfeita e completamente.

4. É nossa função lembrar d'Ele na terra, da mesma forma que, na realidade, nos é dado ser Sua Própria completude. Assim, não nos esqueçamos de que nossa meta é compartilhada, pois é esta lembrança que contém a memória de Deus e que indica o caminho para Ele e para o Céu de Sua paz. Não devemos pois, perdoar nosso irmão que pode oferecer isso para nós? Ele é o caminho, a verdade e a vida que nos mostra o caminho. Nele está a salvação, que nos é oferecida pelo perdão que damos a ele.

5. Não terminaremos este ano sem a dádiva que nosso Pai prometeu a Seu Filho santo. Agora estamos perdoados. E estamos salvos de toda a ira que pensávamos pertencer a Deus e que descobrimos ser um sonho. Fomos devolvidos à sanidade, na qual compreendemos que a raiva é insana, o ataque é louco e a vingança simplesmente uma fantasia boba. Fomos salvos da ira porque aprendemos que estávamos errados. Nada mais do que isso. E um pai fica bravo com seu filho porque ele deixa de entender a verdade?

6. Vimos a Deus com honestidade e dizemos que não entendemos e pedimos que Ele nos ajude a entender Suas lições pela Voz de Seu Próprio Professor. Ele feriria Seu Filho? Ou Se apressaria a atendê-lo e a dizer: "Este é Meu Filho e tudo o que Eu tenho é dele"? Fica certo de que Ele responderá deste modo, pois estas são Suas Próprias palavras para ti. E mais do que isso ninguém jamais pode ter, pois nestas palavras está tudo o que existe, e tudo o que existirá ao longo de todo o tempo e na eternidade.

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LIÇÕES 361 a 365

Quero Te dar este instante santo.
Fica, Tu, no comando. Pois eu quero Te seguir,
Na certeza de que Tua orientação me dá paz.

1. E se eu precisar de uma palavra para me ajudar, Ele a dará a mim. Se eu precisar de uma ideia, isto Ele também me dará. E se eu só precisar de serenidade e de uma mente tranquila e aberta, estas serão as dádivas que receberei d'Ele. Ele está no comando a meu pedido. E Ele me ouvirá e me responderá, porque Ele fala por Deus, meu Pai, e por Seu Filho santo.

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COMENTÁRIO:

Repetindo em parte o que foi dito nos dois últimos anos, para apresentar as práticas que começamos nesta quarta-feira, dia 26 de dezembro, a última deste ano, vou dizer que entramos na reta final do caminho que percorremos juntos até aqui. É apenas uma pequenina distância que nos separa de nosso encontro com a meta que buscamos alcançar ao longo de todos os dias e práticas que compartilhamos.

Conforme vocês verão - e muitos já sabem - a lição para estes últimos dias do ano é a mesma, repetimos  em anos normais cinco vezes. Neste vamos repeti-la seis vezes, em função de este ser um ano bissexto. Penso que a repetição desta lição pode nos levar à certeza de que só a orientação de Deus pode nos dar a paz que queremos mais que tudo. 

A repetição desta lição pode também nos levar, de forma mais clara, simples e fácil, à decisão de entregar o comando e o controle de nossas vidas a Deus, deixando de dar ouvidos a quaisquer orientações que não venham d'Ele, e que nos afastem da paz e da alegria, que são a Vontade d'Ele para nós.

Na verdade, como diz o texto que introduz estas lições finais, o ponto mais alto de nossas práticas é a garantia de Deus de que seremos - se ainda não fomos - bem-sucedidos no cumprimento da meta que recebemos d'Ele: a de perdoar o mundo. Para tanto, precisamos, sim aprender a entregar a Ele o comando, entendendo que a paz que buscamos só pode vir d'Ele. 

E, mais uma vez, para que este comentário não seja apenas a repetição literal dos comentário feitos nos anos anteriores, vou dividir com vocês parte de um poema de Daniel Lima, que, acredito, pode ser usado e repetido como uma oração nestes últimos dias que restam para o final do ano. E, é claro, que também pode, sim, e muito bem, ser usado e repetido como uma oração diária no ano que está por vir. É o seguinte: 


Meu Deus, dai-me com urgência 
o ser que ainda não sou. 
Careço por demais de mim 
eterno ausente 
do castelo interior sempre vazio. 
Trazei, ó Deus, minha alma que passeia 
por puro passear 
a este jardim secreto 
onde espero por mim, faz tanto tempo.

Boas práticas a todos(as)!


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