terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Aquilo que queremos tem a ver com o que falamos?


LIÇÃO 339

Receberei qualquer coisa que eu pedir.

1. Nenhum de nós deseja a dor. Mas pode-se pensar que dor é prazer. Nenhum de nós evitaria sua felicidade. Mas pode-se pensar que a alegria é dolorosa, ameaçadora e perigosa. Cada um vai receber aquilo que pedir. Mas, de fato, pode ficar confuso acerca das coisas que quer; a condição que quer alcançar. O que pode pedir, então, que quereria quando recebesse? Ele pede aquilo que o assustará e lhe trará sofrimento. Vamos nos decidir hoje a pedir aquilo, e só aquilo, que realmente queremos para podermos passar este dia sem medo, sem confundir dor com alegria ou medo com amor.

2. Pai, este é Teu dia. É um dia em que não vou fazer nada por mim mesmo, mas ouvir Tua Voz em tudo o que fizer; e pedir apenas aquilo que Tu me ofereces, e aceitar somente os Pensamentos que Tu compartilhas comigo.

*

COMENTÁRIO:

A ideia que vamos praticar nesta terça-feira, dia 4 de dezembro, tem estreita relação com a necessidade de que nos disponhamos a assumir total e completa responsabilidade por tudo o que vivemos e por tudo o que acontece no mundo. Ressalva, por tudo aquilo que nos chega à consciência, pelo menos.

Embora durante a maior parte do tempo não tenhamos consciência de que as experiências que se apresentam em nossa vida são resultado de uma escolha que fizemos, ou fazemos, a lição que praticamos hoje nos garante que sempre vamos receber qualquer coisa que pedirmos. Não há como ser diferente.

Por que, então, aparentemente, tantos de nós vivem situações que não se parecem em nada com aquilo que, de fato, querem? Com aquilo que pensam ter pedido? Ora, é fácil. Sabemos que o universo todo é apenas energia em movimento e que tudo o que vemos é apenas a manifestação, na forma, de uma energia que trazemos dentro de nós mesmos. Quando, então, vivemos uma situação que é diversa daquela que pensamos é porque, lá, no mais íntimo e profundo de nós mesmos, havia alguma dúvida quanto a merecermos o que pedimos. No fundo, tínhamos ou tivemos dúvida a respeito de querer mesmo o que pensávamos ou pensamos querer.

O resultado, pois, sim, sim, sem sombra de dúvida veio a ser, aparentemente, algo diverso daquilo em que pensamos. Isso porque a energia que movimenta o universo não está ligada àquilo que escolhemos de forma consciente, àquilo que dizemos querer, mas à energia que há em um nível mais profundo em nós, que não depende do que dizemos, que não depende do que manifestamos por meio de palavras. É por isso que precisamos praticar cada vez mais, e sempre com maior dedicação. Pois o que nos acontece está diretamente ligado àquelas leis espirituais que se aprende na Índia, das quais já falamos outras vezes.

Vale lembrar, não acham? 

1. A pessoa que vem é a certa. 
2. Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido. 
3. Quando se inicia alguma coisa é o momento certo. 
4. Quando alguma coisa acaba, termina de fato. 

OBSERVAÇÃO: Este comentário é praticamente uma cópia fiel do comentário publicado para esta mesma lição no ano passado. Pareceu-me que valia a pena repeti-lo, com algumas modificações muito pequenas. Não apenas porque ainda estou com os tais problemas técnicos, mas também porque nunca é demais lembrar as quatro leis. Não acham?

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