domingo, 25 de novembro de 2012

Aprendendo a nos livrarmos do medo de morrer


LIÇÃO 330

Não vou me ferir novamente hoje.

1. Vamos aceitar o perdão como nossa única função neste dia. Por que deveríamos atacar nossas mentes e lhes dar imagens de dor? Por que deveríamos ensinar-lhes que são impotentes, se Deus oferece Seu poder e Seu Amor e as convida a aceitarem aquilo que já é delas? A mente que se torna disposta a aceitar a dádivas de Deus é devolvida ao espírito e estende sua liberdade e sua alegria, uma vez que a Vontade de Deus está unida à vontade dela mesma. O Ser que Deus criou não pode pecar e, por isso, não pode sofrer. Vamos escolher que Ele seja nossa Identidade hoje e, deste modo, escapar para sempre de todas as coisas que o sonho de medo parece nos oferecer.

2. Pai, Teu Filho não pode ser ferido. E, se pensamos sofrer, nós apenas deixamos de conhecer nossa Identidade una, que compartilhamos Contigo. Queremos voltar para Ela hoje, para nos tornarmos livres de todos os nossos erros e para sermos salvos daquilo que pensávamos ser.

*

COMENTÁRIO:

Repetindo mais uma vez o comentário feito para esta lição no ano passado, vou dizer que a ideia que o Curso nos oferece para as práticas deste domingo, dia 25 de novembro, pode - e vai -, a todos que desejarem e decidirem assim, ensinar a nos livrarmos para sempre da dor e do sofrimento. E é apenas pensando na forma pela qual ela nos traz tal ensinamento que vou repetir o que disse também nos dois últimos anos a respeito dela.

Ela é uma ideia que nos convida a aceitar "o perdão como nossa única função neste dia", neste mundo. E aceitar "o perdão como nossa única função" é compreender que "o Ser que Deus criou não pode pecar" e que, se ainda somos como Deus nos criou, de acordo com o ensinamento e de acordo com várias de nossas práticas anteriores, podemos escolher voltar a nossa Identidade una com Deus a qualquer momento e, assim, pôr fim a todas as ilusões "que o sonho de medo parece nos oferecer".

Para tanto, basta que estejamos dispostos a aceitar as dádivas de Deus. Para sermos devolvidos ao espírito, para voltarmos ao contato e ao convívio, em comunhão, com o divino em nós. Para partilharmos a liberdade e a alegria, e a paz sem fim que é a Vontade de Deus para nós. E que, é claro, é também nossa própria vontade, de acordo com o que vimos nas últimas lições.

Tudo aquilo de que temos de nos livrar é apenas o medo de morrer [Um medo que é resultado da crença na separação.], conforme nos diz Cecília Meirelles em um de seus poemas: o Cântico VI:

Tu tens um medo:
Acabar.
Não vês que acaba todo o dia.
Que morres no amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que és sempre outro.
Que és sempre o mesmo.
Que morrerás por idades imensas.
Até não teres medo de morrer.

E então serás eterno. 

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