LIÇÃO 326
Sou um Efeito de Deus para sempre.
1. Pai, fui criado em Tua Mente, um Pensamento santo que nunca deixou seu lar. Sou Teu Efeito para sempre e Tu és minha Causa para todo o sempre. Continuo a ser tal qual Tu me criaste. Ainda habito o lugar em que Tu me puseste. E todos os Teus atributos moram em mim, porque é Tua Vontade ter um Filho tão semelhante a sua Causa, que a Causa e Seu Efeito são indistinguíveis. Deixa-me saber que sou um Efeito de Deus e que, por isso, tenho o poder de criar do mesmo modo que Tu. E que é assim tanto no Céu quanto na terra. Sigo Teu plano aqui e sei que no fim Tu reunirás Teus efeitos no Céu sossegado de Teu Amor, onde a terra se desvanecerá e todos os pensamentos separados se unirão na glória na condição de Filho de Deus.
2. Vejamos a terra desaparecer hoje, primeiramente transformada e, em seguida, perdoada, inteiramente desvanecida na Vontade santa de Deus.
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COMENTÁRIO:
A lição para as práticas desta quarta-feira, dia 21 de novembro, nos oferece a ideia de que somos, para sempre, um efeito de Deus. Uma ideia que passa ao largo das questões da ciência e das religiões, ou de quaisquer questões mundanas, pois ensina a nos considerarmos efeitos da Causa Primeira, efeitos de Deus, Pensamentos d'Ele, que criam da mesma forma que Ele.
Não há razão alguma para se pensar que quaisquer questões que o mundo imponha aparentemente se refiram à verdade, de alguma foram. A verdade de que o Curso fala está acima que qualquer questão. Além do mais, todas as dúvidas, que as questões traduzem, se referem apenas à ilusão, uma vez que nada neste mundo é real. Ou alguém conhece alguma coisa neste mundo que vá durar para sempre?
Quando o falso eu em nós nos leva a perguntar: "mas como foi que tudo começou?", ou "em que momento na história do homem e do universo é que aconteceu a separação de Deus?", ele está apenas tentando se convencer - e, por conseguinte, nos convencer - de que de fato houve uma separação em algum momento.
Porém, se nos lembrarmos de que o tempo também não é real - e não existe, a não ser como expressão da ilusão de que estamos passando por ele - seremos capazes de perceber que estas perguntas não fazem sentido. E que tudo o que elas buscam fazer é reforçar em nós a crença em uma separação que nunca aconteceu. Uma separação que não pode acontecer e que não acontecerá jamais. Pois como ensina a lição para as práticas de hoje, aquilo que somos somos para sempre. E para toda a eternidade somos tão somente um efeito de Deus.
Um pequeno exemplo de como o mundo quer que pensemos, e de como ele nos ensina a pensar, tirado de uma postagem de nossa querida Bobdaniela Seaman no facebook, há alguns dias, pode nos ajudar a estender a reflexão a que nos convida a ideia para as práticas de hoje.
Vejam aí:
"O conhecimento é um direito merecido pela humanidade, ao qual ela tem acesso livre e irrestrito. O resultado do conhecimento, no entanto, pode ser desagradável, porque nos obriga a evoluir muito além daquilo que gostaríamos, dado que há algo na alma de todos que se acomoda, que pretenderia viver no lugar em que se encontra até o fim dos tempos. Mas, ao mesmo tempo, a curiosidade e a vontade de conhecer levam a humanidade para além de si mesma, inventando coisas que no princípio parecem não ter uma utilidade certa, mas que inevitavelmente a fazem evoluir. Assim, a humanidade evolui vítima daquilo a que ela mesma se dedica ansiosamente a conhecer e acompanhar." [Oscar Quiroga]
Ora, o que Quiroga diz só pode valer para aquilo que pensamos de nós a partir do sistema de pensamento do falso eu - o ego do Curso -, que acredita existir um mundo e, com ele, a necessidade de uma evolução. Para o mundo real, de que nos fala o Curso, o que somos é espírito que já é perfeito em Deus e que não tem necessidade de mudar ou evoluir, pois continua a ser como Deus o criou.
O conhecimento de que ele fala só tem sentido para quem acredita no que lhe informam os sentidos a respeito do mundo da ilusão. O conhecimento de que nos fala o Curso está relacionado apenas à necessidade de que nos voltemos mais uma vez para o interior de nós mesmos para lembrarmos de que aquilo que somos, na verdade, é o que sempre fomos e sempre seremos como Efeitos de Deus.
O resultado do conhecimento verdadeiro nunca poderá ser desagradável, pois só pode nos colocar em contato com a alegria e a paz completas e perfeitas que são a Vontade de Deus para nós.
Às práticas?
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