segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

"A responsabilidade pelo que se vê"

LIÇÃO 32

Eu invento o mundo que vejo.

1. Hoje, continuamos a desenvolver o tema de causa e efeito. Tu não és vítima do mundo que vês porque tu o inventaste. Tu podes desistir dele tão facilmente quanto o inventaste. Tu o verás ou não, conforme desejares. Enquanto o quiseres, tu o verás; quando não o quiseres mais, ele não existirá para que o vejas.

2. A ideia para hoje, como as anteriores, se aplica a teus mundos interior e exterior, que, na verdade, são o mesmo. Porém, já que os vês como diferentes, os períodos de prática para hoje incluirão duas fases novamente, uma envolvendo o mundo que vês fora de ti e a outra o mundo que vês em tua mente. Nos exercícios de hoje, tenta introduzir a ideia de que ambos estão em tua própria imaginação.

3. Mais uma vez, começaremos os períodos de prática da manhã e da noite com a repetição da ideia para hoje duas ou três vezes enquanto olhas a tua volta para o mundo que vês como fora de ti mesmo. Em seguida, fecha os olhos e olha para teu mundo interior. Tenta, tanto quanto possível, tratar ambos da mesma forma. Repete a ideia para hoje sem pressa tantas vezes quanto desejares, à medida que observas as figuras que tua imaginação apresenta para tua consciência.

4. Recomenda-se de três a cinco minutos para os dois períodos mais longos de prática, pedindo-se não menos do que três. Pode-se utilizar mais do que cinco, se achares os exercícios tranquilos. Para facilitar isto, escolhe um momento em que prevejas poucas interrupções e quanto tu mesmo te sentires suficientemente preparado.

5. Deve-se continuar com estes exercícios durante o dia tantas vezes quanto possível. As aplicações mais breves consistem em repetires a ideia devagar, enquanto examinas ora teu mundo interior, ora teu mundo exterior. Não importa qual dos dois escolheres.

6. A ideia para hoje também deve ser aplicada imediatamente a qualquer situação que possa te afligir. Aplica a ideia dizendo a ti mesmo:

Eu inventei esta situação tal como a vejo.

*

COMENTÁRIO:

A quem queremos enganar quando atribuímos a "culpa" ou a responsabilidade pela situação que vivemos a alguém que nos fez isso ou aquilo? Ou a alguém que deixou de fazer isso ou aquilo por nós?

Continuamos, neste dia 1º de fevereiro, nosso aprendizado a respeito de responsabilidade. Para sermos capazes de compreender e aceitar o fato de que "uma instrução que não recebemos" não é responsável pelos resultados que deixamos de obter. Ou por aquele que obtivemos, do qual não gostamos.

Há um trecho do Texto, no capítulo 21, que vale citar como forma de aprendermos melhor a praticar com mais confiança, pois nele, de acordo com o Curso, está o poder da salvação. Basta, pois, dizermos "com convicção e sem reservas":

Eu sou responsável pelo que vejo.
Eu escolho as sensações que experimento, e
eu decido quanto à meta que quero alcançar.
E eu peço todas as coisas que parecem me acontecer,
e as recebo de acordo com o que peço.

2 comentários:

  1. .
    Olá meus queridos...

    O fato de que somos os únicos responsáveis pelas nossas experiências é uma realidade. E presos na crênça de nossos "mundos" o interno e o externo, como se fossem "reais" e tmb separados, não percebermos que tudo não passa de nossa própria mente estendida, de acordo com os pensamentos que escolhemos pensar... projetando essas escolhas consciêntes ou não, ou seja, manifestando-as no mundo das formas.

    E isso não é magia, é o poder de nossa mente que mesmo que se encontre em estado de "sonho" continua "criando". É fácil perceber isso, usando um exemplo simples, e que é comum a todos, quando notamos que, nos dias em que nos encontramos deprimidos, irritados ou sob estados de espírito semelhantes, parece que tudo de ruim acontece, assim como quando estamos em estado de alegria, mais motivos de alegria acontecem... esse exemplo é meio "imediatista", mas serve para ilustrar esse fato, por se tratar de algo que a maioria de nós já "percebeu".

    Percebendo esse poder realizador existente em nossas mentes, só nos resta então uma opção, ficar muito "atentos" ao que escolhemos pensar, para "projetar". E isso não se consegue do dia pra noite, mas através de exercícis diários, que nada mais é, que o estar "vigilante", do que escolhemos a todo momento. Estar "atento" a maior parte possível de nosso "tempo".

    Porque escolhendo os pensamentos que queremos ter, automaticamente, estamos escolhendo também as experiências que estou "querendo"ter.

    Como a maior parte de nosso "tempo" não damos "atenção" ao que pensamos, deixamos eles fluirem de qualquer jeito, e sem perceber a "carga" dos sentimentos que eles carregam e neles, a carga de "desejos inconscientes" que estão contidos nestes. Entnão, quando a experiência acontece, ficamos indignados e nos sentindo frustrados, até porque a maioria de nossos pensamentos/desejos são criados em nossa mente "separada" do ego, e no seu "mundo" de culpa e medo, ou seja, no não amor, ou na ausência da consciência de quem realmente somos, O Cristo, o Filho de Deus Prefeito, em Quem nada falta, e Quem Tudo É !

    Então, exercitar esse maravilhoso trecho do texto, e que pode parecer simples, mas que é de extremo poder, como sugere nosso amado Moisés, pode mudar verdadeiramente nosso estado de "atenção " em relação ao que escolhemos pensar ou sentir... que é...

    Eu sou responsável pelo que vejo.
    Eu escolho as sensações que experimento, e
    eu decido quanto à meta que quero alcançar.
    E eu peço todas as coisas que parecem me acontecer, e as recebo de acordo com o que peço.

    E para ajudar a "alinhar" essa idéia, segue abaixo alguns trechos do gostaria de compartilhar que são do livro
    "O Trovejar do Silêncio" de Joel S. Goldsmith:

    Segue...

    ResponderExcluir
  2. *
    .
    Complementando, diria que a grande parte do que pensamos, está sempre ligada aos nossos "julgamentos", em relação a praticamente tudo: isso é bom, isso é ruim, isso é legal, aquilo é imoral e etc... ou seja, reafirmando a "ideia de dualidade" em tudo, que quer dizer, não estar na "Unicidade", onde não existe bem ou mal, bom ou ruim, mas apenas o "Ser" em Deus
    e ser, apenas no aqui e agora, no presente, o único tempo que realmente exite, e sem as memórias do passado, e nem preocupações com o futuro... e apenas vendo "Deus em tudo "...
    *
    Do Livro...
    "O Trovejar do Silêncio" de Joel S. Goldsmith:

    "O nosso achar não pode tornar algo verdadeiro; mas, no silêncio interior, que é uma atitude de escuta, de aprendizado de Deus, na qual Ele faz soar a Sua voz, o coração derrete - e desaparecem o pecado, a doença, as faltas -
    e Deus nos faz saber o que realmente É." pg.55

    "'Como posso parar de pensar?' [...] No momento em que posso olhar para uma pessoa ou
    uma condição, sabendo que não é boa e nem má, meu pensamento pára e minha mente se aquieta.
    E isso é o seu fim, pois agora não emite pensamentos em que possa se fixar; não penso o
    bem e não penso o mal. Tudo o que sei é que É, e estou de volta ao centro do meu ser, onde
    está todo o poder." pg. 56

    "Na medida de nossa habilidade em permanecer centrados em nosso ser interior, descobrimos
    que só há um poder - que não é bem ou mal sob qualquer aspecto - e isso nos torna livres e
    nos traz a paz da compreensão." pg. 56

    "Isto não é bom, isto não é mau; não há nem bem nem mal, pois aqui "só há Deus", e onde
    está Deus está o Espírito do Senhor, e aí está a liberdade." pg. 57

    "Só quando não desejarmos a hamonia e a riqueza mais que a pobreza e a discórdia, e buscarmos apenas o que era original e primordial no Éden, subiremos para além dos pares de opostos para entrar na vida eterna. [...] Jardim do Éden, que é um estado de ausência de desejos, de contentamento com o " " Ser". De apenas " Ser ". pg. 57

    O Ser é Presente!

    Milgares e Milagres a todos...

    Carmen.

    ResponderExcluir