segunda-feira, 7 de maio de 2012

O mundo não oferece nada duradouro, nada eterno



LIÇÃO 128

O mundo que vejo não tem nada que eu queira.

1. O mundo que vês não tem nada do que precisas para te oferecer, nada que possas usar de nenhum modo, nem absolutamente nada que sirva para te dar alegria. Acredita nesta ideia e estás salvo de anos de sofrimento, de inúmeras frustrações e de esperanças que se tornam cinzas amargas de desespero. Ninguém tem senão de aceitar esta ideia como verdadeira, se quiser deixar o mundo para trás e se elevar acima de seu domínio insignificante e de suas peculiaridades.

2. Cada coisa que valorizas aqui é apenas uma corrente que te prende ao mundo e não servirá a nenhum outro fim a não ser a este. Pois todas as coisas têm de servir à finalidade que lhes dás, até veres um fim diferente nelas. O único fim digno de tua mente que este mundo tem é o de passares por ele sem demora para perceber alguma esperança aonde não há nenhuma. Não te enganes mais. O mundo que vês não tem nada que queiras.

3. Escapa, hoje, das correntes que colocas em tua mente, quando percebes a salvação aqui. Pois tornas parte de ti, da forma te percebes, aquilo a que dás valor. Todas as coisas que buscas para tornar teu valor maior a tua vista te limitam mais, escondem de ti teu valor e acrescentam outra barreira diante da porta que conduz à consciência verdadeira de teu Ser.

4. Não permitas que nada relativo aos pensamentos do corpo retardem teu avanço em direção à salvação, nem te permitas a tentação de acreditar que o mundo tem qualquer coisa que queiras que te detenha. Não há nada aqui para se apreciar. Nada aqui vale um instante de atraso e dor; um instante de incerteza e dúvida. O inútil não oferece nada. Não se pode encontrar garantia de valor no inútil.

5. Hoje praticamos abandonar todas as ideias de valor que damos ao mundo. Nós o deixamos livre dos propósitos que demos a seus aspectos e a suas fases e a seus sonhos. Nós o mantemos sem finalidade em nossas mentes e o libertamos de tudo o que desejamos que ele fosse. Desta forma, nós, de fato, erguemos as correntes que obstruem a porta pela qual precisamos passar para nos libertamos do mundo e para ir além de todas as metas e valores insignificantes e de pouca importância.

6. Para e fica quieto por um instante e vê quão alto te elevas acima do mundo, quando liberas tua mente das correntes e a deixas buscar o nível em que ela se sente à vontade. Ela ficará agradecida por ser livre por algum tempo. Ela sabe qual é seu lugar. Liberta suas asas apenas e ela voará na certeza e na alegria para se unir a seu propósito sagrado. Deixa que ela descanse em seu Criador, para ser devolvida, aí, à sanidade, à liberdade e ao amor.

7. Dá-lhe dez minutos de descanso três vezes hoje. E quando, mais tarde, teus olhos se abrirem, não darás tanto valor a qualquer coisa que vires quanto davas antes, ao olhar para ela. Toda tua perspectiva do mundo mudará, por pouco que seja, cada vez que permitires que tua mente escape de suas correntes. O mundo não é o lugar dela. E o teu lugar é o lugar aonde ela quer estar e aonde ela vai descansar quando a liberas do mundo. Teu Guia é de confiança. Abre tua mente a Ele. Aquieta-te e descansa.

8. Protege tua mente ao longo de todo este dia da mesma forma. E, quando pensares ver algum valor em um aspecto ou em uma imagem do mundo, recusa-te a colocar essa corrente sobre tua mente, dize apenas a ti mesmo com convicção serena:

Isto não me tentará a me atrasar.
O mundo que vejo não tem nada que eu queira.

*

COMENTÁRIO:

Nesta segunda-feira, dia 7 de maio, vamos buscar aprender a olhar de modo correto para o mundo que se apresenta diante de nossos olhos. Vamos buscar aprender a perceber que ele não nos oferece nada que seja duradouro, permanente, nada que possa vir a ser eterno. Pois o mundo é, a cada instante, apenas um reflexo de nossos pensamentos equivocados acerca de nós mesmos. É um lugar que inventamos em pensamentos para esconder de nós mesmos aquilo que somos, para lembrar a lição de ontem.

Entre as perguntas que podemos fazer então a respeito disso estão as seguintes, lembrando do comentário feito anteriormente para esta lição: O que pode haver de valor numa tal fantasia? Será que, de verdade, queremos nos tornar prisioneiros de um pesadelo, no qual todos os horrores que nossa imaginação inventa assumem uma realidade que não têm apenas para nos assombrar? Ou queremos experimentar viver o "sonho feliz"?

As práticas deste dia e a aceitação da ideia que o Curso nos oferece trazem a promessa do despertar para o "sonho feliz", um sonho no qual podemos nos esquecer da crença equivocada em uma separação que nunca aconteceu, nem poderá jamais acontecer, abandonando-a de vez. Um sonho no qual podemos experimentar no presente, aqui e agora, a alegria, a paz e a felicidades perfeitas e completas que são a Vontade de Deus para todos e cada um de nós. 


Às práticas?


Nenhum comentário:

Postar um comentário