sexta-feira, 25 de maio de 2012

Nosso estado natural é a alegria: o estado de graça



LIÇÃO 146

Minha mente contém só o que penso com Deus.

(131) Ninguém que busque alcançar a verdade pode falhar.

(132) Libero o mundo de tudo o que eu pensava que ele fosse.

*

COMENTÁRIO:

Esta sexta-feira, dia 25 de maio, assinala minha chegada à marca dos 60 anos. Que idade será esta? A primeira, a segunda, a terceira... a boa idade? Nenhuma, talvez, para quem aprende a viver apenas o presente. A idade cronológica, que se refere a um tempo visto de forma linear, não tem significado a não ser para marcar um início e para antecipar um fim para o corpo de que nos valemos como veículo de comunicação, se aprendemos qual é a função verdadeira que cabe a ele. Porque a vida, que habita aparente e momentaneamente um corpo, essa não tem fim.


Assim, é bom chamar a atenção para a primeira das ideias que revisamos hoje. Uma ideia que nos põe em contato direto com a possibilidade alcançarmos a verdade a nosso próprio respeito, além de qualquer sombra de dúvida, além de qualquer idade e de qualquer medida no tempo. Só quem pode duvidar disso é o falso eu [o ego do Curso], aquela parte de nossa mente que acredita na separação e que busca nos convencer de que a ilusão que este mundo nos oferece é que é a verdade.

Voltando ao comentário feito no ano passado para esta mesma lição, eu dizia que uma das leituras que fizemos em grupo afirmava que o estado natural de todo Filho de Deus é o estado de graça, ressaltando que "quando ele [o Filho de Deus] não está em estado de graça, está fora de seu ambiente natural e não funciona bem".

Noutro ponto o texto dizia que só fora de nosso ambiente natural é que podemos nos perguntar: "O que é a verdade?", já que a verdade é o ambiente pelo qual e para o qual fomos criados. Isto, sem dúvida, dá todo o sentido à primeira das ideias que revisamos hoje.

Do mesmo modo, repetindo, a segunda ideia indica a maneira pela qual podemos alcançar a verdade. Isto é, pela liberação do mundo, pela compreensão de que tudo o que pensávamos que o mundo fosse não é a verdade. Já aprendemos que o mundo, e tudo o que aparentemente existe nele, é neutro. Isto quer dizer, conforme já vimos lá atrás, nas primeiras lições, que todas as coisas só adquirem significado a partir daquilo que pensamos delas. Em outras palavras, o mundo, as coisas e as pessoas do, e no, mundo têm apenas o significado que queremos que tenham. Assim como a idade que pensamos ter.

Refazendo, portanto, a pergunta feita antes, compreender isto não é, de fato, um grande passo em direção à liberdade e, por consequência, em direção à verdade? E mais: um grande passo na direção do estado de graça, nosso estado natural, que fica além do tempo e de qualquer medida que possamos inventar na experiência dos sentidos e da forma? 


Às práticas?





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